O primeiro Homem era português
Escreve quem sabe
2017-11-19 às 06h00
Durante a infância, normalmente tendemos a ser educados a não falhar, a ser os melhores. Na fase adulta vincamos ainda mais esse traço, desejamos ser perfeitos. Os (As) melhores no emprego ou na escola, o(a) melhor amigo(a), o(a) melhor companheiro(a). Quando algo não nos corre bem, reclamamos da vida.
Há quem reclame por tudo e por nada, há quem sinta mas não mostre. Reclamações com razão e outras sem, envolvidas em dialetos de emoções. Nascemos com um código genético mas também um código emocional (igualmente linguagem universal). Reconhecemos por exemplo, em nós e nos outros em redor quando estamos felizes ou tristes ou quando estamos frustrados e até desanimados e por consequência surge a falta de fé perante a vida. Omitimos pelas palavras o que o coração esconde.
Dizemos “Na minha vida não me falta nada” para esconder a verdade “falta tudo”. Mas o “falta tudo” é muito subjectivo. Porquê? Porque, raras são as vezes que, dá-mos valor ao que temos. Suponha que tem um mau trabalho, mas tem uma família excelente. Não é de facto a mesma coisa, mas já pensou que apesar de ter algo menos positivo na sua vida, tem igualmente algo de bom?! Ou vice-versa, pode ter uma família disfuncional (porque ninguém escolhe a família) mas ser uma “celebridade” no seu trabalho.
Auto- mutilamo-nos com pensamentos ou ideias irreais do nosso corpo, “sou demasiado alto/baixo. Ou tenho as pernas gordinhas ou magrinhas” quando sabemos que a beleza é relativa (mas preferimos manter o processo de negação- os outros são sempre melhores do que nós) . E por vezes, temos tantos exemplos por vezes, de casais que olhámos e que pensámos “Como é possível?!” . Pois… porque custa realmente a entender que a beleza é colateral, única e depende do ponto de vista de cada um (do que procura para companheiro (a).
Tendemos a focar no mau e a generalizar como um “todo” mau e como consequência advém o sofrimento. E muitas vezes, por não estarmos bem em determinado contexto, descurámos os “bons “ da nossa vida acabando por perder… Dificilmente reconhecemos que a culpa é nossa e preferimos atribui-la aos outros. Não como sinal de fraqueza mas sim porque aceitamos melhor que a culpa seja atribuída a outros porque nos “dói” menos.
Na verdade, a culpa “não morre solteira” (tal como diz, o famoso ditado popular”, é dos outros e nossa, sobretudo nossa! Talvez porque seja mais fácil atribuir defeitos nos outros do que em nós. Não perca o rumo da sua vida. Obstáculos e problemas haverão sempre, uns “controlámos” , temos o “poder” de altera-los no sentido que queremos direcionar, outros não, porque não dependem exclusivamente de nós, mas sim de muitas vezes, de pessoas com as quais nos relacionamos.
Meta em “stand by” o “complicometro” e permita-se viver, com mais leveza e aceite os factos da sua vida. Se o seu filtro de pensamento recai para o negativo, no sentido de que “reclamar é falhar” , por mais que lhe custe direcione para o positivo pois, “Reclamar é aprender com os erros”. Não existe vidas perfeitas e as histórias mais bonitas surgem sobretudo das dificuldades e das aprendizagens que tivemos ao longo da nossa vida muitas vezes dolorosas e marcantes mas que serviram para aprender-mos algo com esses mesmo problemas.
Nós somos também o resultado dos nossos problemas . Muitas situações boas que nos acontecem por vezes surgem de problemas iniciais. A vida prepara-nos sempre para algo melhor, sempre! Mas a maioria das vezes, não vê-mos porque focámos “pela eternidade” no que de mau nos aconteceu.
Não reclame tanto consigo, pegue num lápis e num papel e escreva identificando tudo o que de “mau” está na sua vida. Reflita e avance para a solução dos mesmo traçando objetivos. Lembre-se a resolução só depende de si! E ao estar bem consigo próprio , outras situações boas irão surgir. Energias boas, atraem energias boas!
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