Maravilhas Humanas
Escreve quem sabe
2025-03-23 às 06h00
Há momentos na vida em que parece que se "perde o norte", ou o sentido de tudo. Tristezas, desilusões frequentes e desafios inesperados podem desvanecer a esperança. A perda da saúde devido a uma doença grave, o fim de um emprego em que a entrega e dedicação foi “inteira” ou até a despedida de um grande amor, são acontecimentos que marcam a vida. Cada pessoa sente o impacto emocional de uma desilusão ou desgosto à sua maneira. Aquilo que para uns pode ser apenas um contratempo, para outros pode acarretar um sofrimento doloroso ou uma angustia intensa. No entanto, muitas vezes, tende-se a desvalorizar o sofrimento de outros com comentários como: "Isso não é nada", "Estás assim por causa disso?" ou "Segue em frente, nem vale a pena pensar nisso". Mas a verdade é que aquilo que pode parecer insignificante para “quem está de fora” do problema, pode ser profundamente marcante para quem vive a situação na primeira ou segunda pessoa (quando se é familiar, cuidador ou amigo). Porque a empatia é sempre diferente entre quem vê e quem sente. Ainda assim, como diz o ditado popular, "A esperança é a última a morrer". E, à esperança está intrínseco o sentimento, a atitude e a ação ou impulso de acreditar, que as coisas podem melhorar, que do sofrimento “também há espaço” para a superação e que, mesmo nos momentos mais custosos da vida, há sempre um caminho a seguir, por mais que “faltem as forças”. Mas, neste percurso, mais do que o destino, a própria pessoa, é, na verdade, a protagonista da sua história e, por isso, deve “alavancar” o seu próprio futuro. Por mais difícil que possa parecer, “restaure a sua fé”. Valorize as suas pequenas vitórias, recorde o seu passado, de onde veio e tudo o que já conquistou. Às vezes, quando estamos desalentados/as, tendemos a focar-nos apenas nos aspetos negativos. No entanto, é fundamental também reconhecer e valorizar o que é positivo, por mais simples que seja ou “insignificante” aos “olhos” de quem está ou sente “na pele”. Mais do que preocupar-se com objetivos a longo prazo (também importantes, mas não essenciais quando se passa por um desgosto), há que viver o presente e valorizar um dia de cada vez. Uma preocupação excessiva com o futuro, afasta as vivencias do momento presente. A vida está em constante movimento, e o lhe parece impossível no momento pode não o ser amanhã. O poder está sempre e indiscutivelmente nas suas mãos. É preciso ser forte e perseverante. Por vezes, também é importante estar rodeado/a das "pessoas certas", aquelas que se distinguem de outras, pelas suas capacidades de apoio incondicional em que as palavras “abraçam e consolam”. A sua simples presença, o estar e o escutar, têm o poder de restaurar a saúde mental e emocional. Cuidar de si próprio/a é essencial. E, se precisar de chorar, chore, porque o choro é terapêutico. Priorize-se e questione-se: "O que posso fazer para melhorar e dar o melhor, em prol de mim próprio/a?". Lembre-se sempre de que o pensamento positivo atrai energia positiva. Foque-se e esforce-se por visualizar um futuro melhor, saudável e a alcançar as suas conquistas pessoais. Tenha em mente: tudo é um processo. A rapidez ou a lentidão desse processo depende de vários fatores, como o problema, a situação e a pessoa em questão. Nem tudo acontece no tempo que se deseja. E, por vezes, o tempo que se idealiza pode não ser o mais adequado para o momento. Deixe a vida seguir o seu rumo. No final, o que realmente importa é que tudo corra pelo melhor.
18 Abril 2025
15 Abril 2025
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