SIFIDE – o mais bem-sucedido benefício do sistema fiscal português
Correio
2012-01-23 às 06h00
Politicamente, 2011 foi um ano com alguma intensidade, relembremos que em Janeiro Cavaco Silva foi reeleito Presidente da República. Em Maio José Sócrates em nome do Governo de Portugal assinou com a troika (Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional e Comissão Europeia) um memorando de entendimento que permitiu ao nosso país ter ajuda financeira externa em virtude de não nos conseguirmos financiar externamente, pelo menos a taxas de juro comportáveis.
Em Junho Pedro Passos Coelho vence as eleições e passa a ser o Primeiro-Ministro, liderando um Governo de coligação PSD/CDS-PP. José Sócrates foi para Paris estudar filosofia, mas acho que devia, era estudar ética e finanças públicas.
Entretanto, António José Seguro assume a direcção do PS, mas com dois grandes problemas, está imbuído de uma enorme falta de memória e responsabilidade e a cada decisão/intervenção tem um conjunto de militantes ou deputados que o desautorizam, como diria António Guterres, é a vida!
Mas o que quero principalmente abordar neste texto é o ano de 2012 que nos apresenta um conjunto enorme de desafios, sem esquecer que é o ano que precede o ano das eleições autárquicas que será 2013.
Em primeiro lugar, 2012 é o ano em que estarão em exercício muitas das directrizes impostas pela troika. No final do ano e após um conjunto de sacrifícios e retrocessos financeiros, alguns resultados terão que aparecer e estou certo que assim será, pois se há algo que hoje temos, é um Governo que fala verdade, por mais dolorosa que ela seja.
Estão a ser dados passos muito concretos na mudança do país, estão em preparação alterações substanciais ao nosso maior problema, a Justiça. Recentemente foi lançado o Programa Estratégico para o Empreendedorismo e a Inovação, alavanca dinamizadora da nossa competitividade económica além de outras mudanças substanciais que vão mexendo com alguns interesses instalados mas que apenas têm como objectivo dotar o nosso país de um Estado mais ligeiro, dinâmico e sobretudo mais sustentável.
Não pretendo fazer louvores ao Governo, até porque também comete alguns erros, mas sobretudo recordar e referir algumas medidas tomadas, sem esquecer que apenas está em funções desde 20 de Junho de 2011.
Mas 2012, exige sobretudo da nossa parte uma atitude mais activa e interventiva. Continuo a defender e aqui uma vez mais o faço que é fundamental uma cidadania activa, não no sentido apenas das greves e manifestações, mas no sermos úteis à comunidade e principalmente estarmos atentos ao que se passa e escrutinando quem governa, central e localmente.
Temos um défice financeiro, mas também moral e de cidadania. São muitas as vezes em que oiço e observo pessoas a criticarem a Câmara ou o Governo, mas não vislumbro essas pessoas, a pelo menos, assistirem a Assembleias Municipais ou de Freguesia. É fundamental o alargamento da intervenção cívica por dois grandes motivos, a obtenção de informação fidedigna das decisões tomadas e também a possibilidade de participar junto dos decisores. A nível nacional existem pelo menos meios como o correio (tradicional e electrónico).
Só uma sociedade mais atenta, informada e motivada a participar, poderá contribuir para a evolução do nosso país. Não podemos ficar à espera que os outros (governos locais e nacionais) façam tudo por nós, nós também temos a nossa parte a cumprir.
Sejamos activos, no nosso trabalho (para quem felizmente o tem), nas associações, mas também na política, integrando e rejuvenescendo os partidos e as juventudes partidárias, mais que nunca é necessária iniciativa, vontade, coragem e pujança para afirmarmos e desenvolvermos a nossa terra e o nosso país.
Em 2012, vamos chutar a crise e já agora que Portugal vença o Europeu!
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