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Ideias
2018-12-13 às 06h00
Dois mortos, sete feridos graves (um em estado de morte cerebral) e sete feridos ligeiros era o balanço do ataque ao mercado de Natal, em Estrasburgo (França), ontem ao final da tarde. Já se fala em terrorismo. Mas ao mesmo tempo, pede-se cautela. ‘Chérif C’., de 29 anos, é o nome do suspeito que ainda não tinha sido encontrado. Mais um atentado. Mais uma machadada na paz europeia já mutilada de tanto populismo e extremismos. Mais uma vez, um louco entrou numa zona central, mesmo em frente à Catedral de Estrasburgo e começou a disparar. Para além dos disparos há testemunhas no local que garantem ter ouvido este assassino gritar, antes de disparar, ‘Allahu Akbar’ (‘Alá é grande’), em árabe. Mas tudo o que aconteceu poderia ter sido muito pior. E, se a segurança não estava 100%, muitos trabalham para que muitos atentados não aconteçam e passam despercebidos à maioria de nós, tanto mais que as forças de segurança não andam nas parangonas dos jornais nem das televisões a relatar estes seus feitos. E digo que podia ter sido bem pior porque o ‘Chérif C.’ já tinha sido identificado e, pelos vistos, tinham encontrado um grande arsenal bélico que, ao que tudo indica, lhe pertenceria. Andavam atrás dele. Ele sabia disso e então decidiu atacar com o pouco que tinha. É que, pelos vistos, estava a planear algo muito mais dramático, segundo as notícias das últimas horas. Mas há mais: naquele mesmo local, há uns anos, a polícia encontrou - e desactivou - uma bomba que iria explodir na Catedral, no dia de Natal. A desgraça podia ser enorme...
A cidade de Estrasburgo, recorde-se, fica junto à fronteira com a Alemanha e acolhe a sede do Parlamento Europeu. Na terça-feira, os deputados estavam no Parlamento. Felizmente que nada mais aconteceu... a segurança foi prontamente reforçada!
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