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O impacto da pandemia no mercado imobiliário

A responsabilidade de todos

O impacto da pandemia no mercado imobiliário

Escreve quem sabe

2020-06-29 às 06h00

Carina Meireles Carina Meireles

Como irá ser o comportamento do mercado imobiliário durante e após esta crise financeira que estamos a atravessar?
Será que as casas vão ficar mais baratas para quem compra? E para quem vende, os preços vão continuar inflacionados?
Qual o verdadeiro impacto neste mercado desta pandemia do coronavírus? Será que se vai tornar mais competitivo daqui para a frente para os investidores?
Até há bem pouco tempo estávamos com o mercado imobiliário em records históricos em venda de casas, com os preços muito acima do que seria espectável.
Tempos áureos dos imóveis estão e serão afetados por esta pandemia, com proporções que ainda estão a ser a cada dia que passa analisadas, porque estamos a viver uma crise global, com impactos em todos os setores e o mercado imobiliário não é nem será exceção.
Neste momento, todo a economia mundial está a atravessar momentos difíceis, com um impacto significativo nos mercados mundiais, o que coloca todo o investimento em causa, dado o clima de incerteza generalizada.
O setor do Turismo está a ser gravemente afetado com esta crise, logo o mercado imobiliário também acaba por levar por tabela.
Para um País em que o Turismo representa uma parte consideravelmente importante na economia, este impacto já se está a refletir, por estar a existir um desinvestimento que se projeta como um impacto negativo no investimento total estrangeiro a entrar em Portugal.
Perspetiva-se uma perda de poder de compra, dado que se estima que irão existir ainda muitas famílias com incumprimentos devido ao possível aumento da taxa de desemprego, logo menos possibilidades de comprar casa.
O tempo também é um fator que faz crescer a constante insegurança, devido a ser cada vez mais longo e indeterminado, originando um impacto negativo nas vendas de imóveis a compradores nacionais e internacionais, logo um decréscimo da procura comparativamente a anos anteriores.
É um facto que até as imobiliárias estão de certa forma a aprender com esta crise e a se readaptar às novas alterações no mercado, como forma de fazer este mercado continuar a rolar, o que não é fácil nesta altura.
Estamos todos aos poucos a voltar ao normal, e uma das coisas que o mercado imobiliário está a fazer é vender casas online sem serem necessárias visitas presenciais, como por exemplo imóveis em construção, como sendo uma mais-valia neste setor, dado poderem ser personalizados ao gosto do cliente e a venda poder já ter implícita essa respetiva personalização com recurso a programas especializados nesta área, de forma a mostrar ao cliente como irá ser a futura casa, o que pode ser um sinal de uma readaptação forçada e possível neste mercado.
Também e de acordo com um estudo europeu já realizado pela MGVM, com estas novas políticas de teletrabalho, iremos ter uma menor procura por grandes escritórios, fazendo com que os preços desçam e com que a procura por escritórios mais pequenos avance ao mesmo tempo que esta nova etapa, também fará as empresas se desenvolvam mais através de teletrabalho.
Esta procura poderá também trazer no futuro, mais pessoas de outros Países que procurem o nosso País para trabalhar à distância e pelo bom clima e segurança.
Estamos todos os dias a viver um dia de cada vez, porque esta crise é e será para nunca mais ser esquecida e uma das coisas a fazer é aprender muito e olhar para os negócios de forma diferente, com muito mais atenção e arranjar estratégias para rapidamente ultrapassar esta situação e olhar para o futuro, como uma aprendizagem constante no presente.

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