Arte, cultura e tecnologia, uma simbiose perfeita no AEPL
Escreve quem sabe
2024-02-25 às 06h00
Há fases da vida em que parece que se chega “ao limite”. Desilusões com a vida em que, projetos, sonhos e esperanças, que não se concretizam, por mais que se esforce e que se lute. Uma série de expectativas sentidas milimetricamente que “saíram ao contrário” do que se desejou. E o resultado de todas as lutas, enganos e desenganos, fazem muitas vezes, “seguir em diante” em modo “piloto automático”. Em “modo automático” porque nada parece alentar, e não há, ou não se vê, nenhum vislumbre de sinal positivo, por mais que se faça. Também a perceção do esforço de se ter empatia pelo próximo, de ajudar e de fazer o bem e perceber que essa “bênção” nunca chega à própria pessoa. Daí o pensamento em questões, “O que será que eu fiz de mal, para passar por isto?”, ou “Porquê a mim, se pauto a minha conduta pela a conduta do bem e nunca do mal”. Na verdade, esta desilusão, resulta das múltiplas situações com as quais se tem de lidar no dia- a- dia. Em primeiro lugar, trabalhar com pessoas e para pessoas é extremamente difícil. Porque elas próprias tem a sua personalidade, tem as suas emoções (boas e más), tem também os seus problemas. Há pessoas que conseguem diferenciar problemas pessoais e não “misturar” com outras situações que nada estão relacionadas com o seu problema. Mas, há as que não, e projetam em “por onde passam” a sua frustração. Para não ter desilusões com as pessoas, “separe as águas”, de modo a não “viver os problemas” de terceiros. Não viva os problemas de outras pessoas, sem que priorize os seus em primeiro lugar. Não carregue em si, também compromissos em que vai deixar de fazer o que gosta, ou até mesmo o que não deseja fazer para agradar outras pessoas. Pergunte se a si, próprio/a, “Quem o faz por si?”. E se a resposta for, “ninguém”, está mais que na hora de cuidar de si.. Não “case com trabalho”, pois a vida passa. Concilie ambos, de modo a “olhar para trás” e perceber, “Dediquei-me muito à minha profissão, mas também fui muito feliz nestes momentos.”. O trabalho e o lazer também podem e devem “caminhar” lado a lado.
Quando se está em modo “piloto automático”, há uma tendência para se ver a realidade mais negativa do que efetivamente a mesma é. Preste atenção, “com olhos de ver”, às pequenas situações positivas que tantas vezes passam despercebidas. Estar em “piloto automático” altera a forma de entender, sentir e o comportamento. Descuida-se no autocuidado, sendo que um dos sinais mais imediatos passa pela aparência, o não ter prazer de cuidar-se seja no vestir, no cabelo etc. Fica-se também mais suscetível e reativo/a às situações, mais desafiadoras do âmbito emocional, também a ser-se mais desconfiado/a na relação interpessoal com outras pessoas. Desequilíbrio emocional, isto é, excesso de emoções negativas, tendem a adoecer fisicamente (psicossomatização). Reflete-se por exemplo, frequentemente numa dor, em que avaliada clinicamente, não há resultados conclusivos para a que possa suscitar. A vida são ciclos que se renovam a cada passo e os momentos menos positivos também “tem um fim”, tal como diz a sabedoria popular, “Não há mal que sempre dure”. Por último e por analogia não queira ser um “copo de água” que fica cheio e transborda, ou uma “esponja” que já não consegue absorver mais a água. Seja o “piloto” da sua vida e prepare-se para prosseguir viagem, porque independentemente do trajeto, longo ou curto, o que é seu será seu. Tudo depende de si, você é o “piloto”.
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