Os perigos do consumo impulsivo na compra de um automóvel
Ideias
2024-07-27 às 06h00
A questão foi colocada pelo Vice-Presidente da Grã Ordem Afonsina, Abel Cardoso, durante a realização do jantar de 913º aniversário do Rei D. Afonso Henriques, que reuniu mais de uma centena de pessoas em Guimarães, esta quinta-feira, 25 de julho, Dia de Santiago.
A pergunta, formulada publicamente, sem pretender obter na altura respostas imediatas, tencionou convidar os presentes a refletir sobre o cosmos lusitano e a quantidade infinita de soluções que nos pode conduzir ao sentimento de ser genuinamente cidadãos de nacionalidade portuguesa.
Por isso, através da Grã Ordem Afonsina, presidida por Florentino Cardoso, propôs a criação da “Via Regis Alphonsi”, o Caminho do Rei Afonso Henriques. Trata-se de um projeto que a associação vimaranense quer implementar e colocar à disposição de todos os portugueses, proporcionando, com esta ideia, uma forma simples de perceção de Portugal.
Esta “Via Regis”, que realçará percursos e momentos históricos da vida do Rei D. Afonso Henriques, é uma rota internacional por superfície que descreve os caminhos percorridos por Afonso Henriques na construção da Portugalidade, país nascido da sua vontade de independência do Reino de Leão.
Este itinerário régio permitiria ao visitante tomar consciência desta primeira geografia de lugares que levaram à construção de Portugal enquanto Nação. Na prática, seria concebida uma rota histórica onde o turista passava a ter um contacto direto com aquele primeiro território que alavancou a construção do nosso país.
Ao mesmo tempo, pedagogicamente, seriam dados a conhecer os eventos que nos conduziram a um Estado Independente. Seria uma forma diferente de aprender os caminhos da História, numa altura em que a História agradece a cativação de novos focos e motivos de interesse.
Logo após 2024, vamos entrar num ciclo régio onde a figura do Rei Afonso Henriques será tema central. Em 2025, assinalam-se os 900 anos da Investidura de Afonso Henriques como Cavaleiro – facto histórico que aconteceu em 1125, em Zamora, no Dia de Pentecostes, que se celebra 50 dias depois do Domingo de Páscoa, data que, no próximo ano, acontecerá a 08 de junho.
Fruto das relações de amizade e cooperação estabelecidas com duas instituições de Zamora (Fundação Rei Afonso Henriques e Centro de Iniciativas Turísticas de Zamora e Municípios Limítrofes), esta harmonia transfronteiriça caminhará para o estabelecimento de um laço institucional, que resulta sobretudo do facto de Guimarães e da urbe espanhola partilharem intensamente o culto a D. Afonso Henriques.
Ao mesmo tempo, as duas cidades de Zamora e Guimarães, consideradas as mais importantes no percurso histórico da vida do Primeiro Rei de Portugal, por nelas ter praticado os atos políticos mais relevantes da sua vida (a Investidura de Cavaleiro e a Batalha de São Mamede), têm no horizonte a possibilidade de concretizarem uma geminação que, a acontecer, deverá ser formalizada em 2025 – ano do 900º aniversário da Investidura de Cavaleiro, momento crucial na História que marcou o início do Reinado de Portugal.
Quatro anos volvidos, será a vez de ser festejada a simbólica data da Batalha de São Mamede de 1128 e da comemoração dos nove séculos da fundação da nossa Nacionalidade, naquela que foi “A Primeira Tarde Portuguesa”, nas palavras argumentativas do ilustre historiador José Mattoso.
Se em Guimarães tomamos um “banho de imersão pátrio”, como defendeu o ensaísta Eduardo Lourenço, então, estaremos agora em melhores condições de responder à pergunta que titula esta cró- nica…
15 Junho 2025
15 Junho 2025
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