Segurança na União Europeia: desafio e prioridades
Ideias Políticas
2025-01-07 às 06h00
Acabamos de entrar em 2025 e devemos refletir sobre o que não queremos para este ano. Assim, ao olhar para o legado do Partido Socialista em Braga, é possível traçar paralelismos com este ato simbólico de "queimar" o que não desejamos no nosso futuro. Durante os 37 anos de poder socialista na Câmara Municipal de Braga, o PS deixou uma série de marcas que ainda geram repercussões financeiras e sociais que a cidade carrega até hoje. Contudo, é preciso refletir sobre o que, da sua gestão, não devemos voltar a permitir que aconteça em Braga, ou melhor, o que deve ser "queimado" simbolicamente, para que a cidade possa continuar a seguir em frente com maior clareza e leveza.
1. A Dívida Municipal: O Peso do Passado
O principal legado socialista foi, sem dúvida, a pesada dívida municipal, que rondava os 240 milhões de euros no final do seu último mandato. A dívida foi acumulada em grande parte devido a investimentos pesados em obras de grande escala, como o Estádio Municipal e projetos de modernização urbana. Embora esses projetos tenham contribuído para o desenvolvimento de Braga, o custo financeiro dessa expansão foi alto, o que impôs um fardo significativo para os anos seguintes.
2. O Caso das Convertidas: Nepotismo e Fragilidade Ética
Outro legado do executivo de socialista foi o controverso "Caso das Convertidas", no qual a expropriação de imóveis adjacentes ao Convento das Convertidas foi questionada por beneficiar diretamente a sua família. Este episódio gerou uma série de acusações de nepotismo, que culminaram num processo judicial que resultou na condenação do ex-presidente da Câmara, Mesquita Machado.
Além das repercussões legais, o caso danificou gravemente a confiança pública na gestão municipal. A falta de transparência e a aparente utilização de bens públicos para fins pessoais deixaram cicatrizes na imagem da cidade. Para o futuro, em 2025, é imperativo que Braga continue a afastada deste tipo de práticas de gestão que carecem de ética e integridade. A cidade precisa de um executivo que esteja verdadeiramente comprometido com o bem comum, sem favorecimentos pessoais ou familiares.
3. O Estádio Municipal: O Sonho que Virou Pesadelo Financeiro
O Estádio Municipal de Braga, projetado inicialmente para o Euro 2004, é uma das grandes obras do executivo de Mesquita Machado. Embora tenha contribuído para a visibilidade e modernização da cidade, o projeto acabou por resultar em custos inesperados. A Câmara Municipal foi condenada a pagar mais de 4 milhões de euros devido a "trabalhos a mais" nas obras, que aumentaram os encargos financeiros e contribuíram diretamente para o aumento da dívida municipal.
Embora o estádio seja um símbolo de modernidade, a forma como foi gerido financeiramente deixou uma herança difícil de administrar. Para 2025, é necessário que a cidade continue a equilibrar o investimento em infraestruturas, com prudência no planeamento e na execução de grandes projetos.
Assim, agora que iniciamos 2025, é importante refletirmos sobre o que queremos deixar para trás. O legado de Mesquita Machado, representado agora por António Braga, com as suas controvérsias, dívidas e falhas éticas, deve ser uma daquelas coisas que devemos "queimar" simbolicamente, para que possamos olhar para o futuro com mais confiança. Braga precisa de continuar a ser uma cidade, onde a transparência, a responsabilidade financeira e o bem-estar da população sejam as prioridades centrais. Que a cidade possa, assim, continuar a seguir em frente, mais leve e preparada para os desafios que virão.
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