O impacto da COVID-19 nos fatores de risco cardiovasculares
Escreve quem sabe
2019-05-19 às 06h00
São vários os brasileiros que têm chegado à região e embora falemos todos a mesma língua, o certo é que, por vezes, não nos entendemos. Ainda há pouco tempo, um aluno brasileiro dizia que “tinha rolado uma marmota no corredor” e eu demorei a perceber que se tratava de uma confusão entre alunos, ocorrida no corredor.
Na variedade europeia do português, usamos alguns vocábulos diferentes dos usados na variedade brasileira. Outros assumem significados diferentes nos dois países – Nunca diga a um brasileiro que levou uma camisola nova para o trabalho ou será mal interpretado. “Camisola”, no Brasil, é camisa de noite. Tenha cuidado quando usar a palavra “rapariga”. Explique que em Portugal não tem um carácter depreciativo e que é o mesmo que “moça” e “menina”.
Quanto à sintaxe, também existem algumas diferenças, sobretudo no uso dos pronomes. “Eu te amo” e “Eu amo-te” são ambas manifestações de amor, mas com estrutura e sonoridade diferentes.
No Brasil, usa-se frequentemente o gerúndio, enquanto em Portugal se utiliza mais o infinitivo precedido de preposição (ex.: Estou comendo uma maçã; estou a comer uma maçã).
Na variedade brasileira adotaram-se muitas palavras do “inglês da América”, (ex.: mouse – rato do computador; checar – do inglês “to check”, verificar; celular - do inglês “cell phone”, telemóvel), bem como vocábulos com origem nas línguas faladas pelos habitantes autótones da região, como os Tupi ou os Guarani, por exemplo (ex.: oi - saudação tupi; pipoca - grão de milho que rebenta por efeito do calor). Também existem muitas palavras trazidas pelos escravos africanos (ex.: axê - saudação; força vital e espiritual; banguela – desdentado. Os escravos trazidos do porto de Benguela, em Angola, costumavam limar ou arrancar os dentes superiores. cafuné – coçar a cabeça de alguém).
Deixo aqui alguns termos usados em Portugal e os seus correspondentes na variedade brasileira.
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