A culpa
Ideias
2019-12-26 às 06h00
O Natal já passou. Sinónimo de prendas acaba por ser um mundo para as crianças. Mas muitos dos presentes que oferecemos aos mais novos estão cheios de violência, sejam jogos de computador, consolas, etc, sejam mesmo histórias com títulos que dizem tudo, género, ‘Capuchinho vermelho’ ou ‘Ali Babá e os 40 ladrões’. Li muitas histórias sobre o assunto e as redes sociais retratam as personagens centenas de vezes.
Vejamos o que alguns dizem num completo mundo de contradições:
...Desde pequeninos vimos o Tarzan andar nu; a Cinderela chegava à meia-noite; o Pinóquio mentia muito; o Aladino era ladrão; o Batman conduzia a 320km/h; a Branca de Neve morava com sete homens; o Popeye fumava algo muito estranho e ficava alterado; Cebolinha falava tudo mal; a Magali era gulosa; o Mickey nunca casou com a Minie; o Pato Donald também não casou com a Margarida, não trabalhava e os três sobrinhos faltavam sempre às aulas; o Tio Patinhas era um grande forreta; o Gastão vivia da sorte; o Dick era vigarista e vivia de falcatruas.”
Estes são apenas alguns exemplos que tivemos desde pequenos... e que passam de gerações em gerações e hoje em dia acrescidos com centenas e centenas de jogos de guerras, cada um com a sua inovação e sofisticação para ‘vencer’ a guerra mais depressa. Depois queixamo-nos de tanta violência, de um mundo mau, de um mundo sem referências, de um mundo isolado e colado nas tecnologias. Fomos nós que o criamos. Temos é que mudá-lo. E as nossas crianças merecem um mundo melhor. Basta ensinar o que é bom e não dar o que não presta!
19 Janeiro 2021
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