O fim da alternância
Ideias Políticas
2022-12-06 às 06h00
Foram revelados recentemente dados que compravam o uso de armas biológicas por parte dos zionistas na Palestina em 1948, como forma de expulsar das aldeias e cidades centenas de milhares de palestinianos, abrindo assim caminho à ocupação e domínio dos territórios da Palestina por parte do então recém-criado Estado de Israel que tem vindo desde essa data a anexar, expulsar e matar palestinianos dentro dos territórios que lhes pertencem.
Não obstante, Israel tem tido desde então mãos livres para cometer tais crimes bem como o apoio do Reino Unido e dos Estados Unidos. A indústria do armamento alia-se na onda de Israel e usa o povo palestiniano como carne-para-canhão para testar em primeira mão o seu armamento. Na cidade ocupada de al-Khalil na Margem Ocidental, Israel instalou uma arma-robô automática num checkpoint movimentado onde os palestinianos são diariamente revistados no caminho para casa ou para o trabalho com o intuito de "controlar multidões" e impedir qualquer "tumulto".
A recente escalada na investida de Israel sobre a Margem Ocidental tem resultado num número de mortos e feridos sem precedentes, ao qual os grandes media internacionais (aliados com o capital monopolista israelita e norte-americano) se recusam a dar cobertura sendo as imagens e vídeos da brutal ocupação apenas divulgadas através das redes sociais, como foi o caso do assassinato à queima-roupa de um jovem palestiniano de 22 anos, Ammar Mefleh, no noroeste de Nablus no passado sábado aquando da sua tentativa de resistir a um soldado israelita que o levava à força, tendo sido atingido por quatro tiros à queima-roupa. Tanto os residentes como as ambulâncias foram impedidas pelos soldados de socorrerem o jovem.
A impunidade com que Israel continuar a praticar estes actos, privando milhões de palestinianos de recursos básicos, negando às crianças direitos básicos e assassinando brutalmente um povo que se encontra há 74 anos refém dentro do seu próprio território é reflexo das contradições presentes no sistema capitalista que continua a ceifar vidas para seu próprio sustento. Aqueles que estão do lado do poder instaurado do grande capital têm luz verde para prosseguir os seus caminhos desumanos e destruidores sendo ainda galardoados com o prémio de “única democracia no Médio Oriente”. A estreita ligação entre a cúpula do poder económico e dos senhores da guerra confunde-se perante o sangue inocente de milhares desde 1948, sendo já 212 os palestinianos que jazem em memória dum povo que espera e, mais importante, não cansa de lutar para um dia poder ser livre.
No dia internacional de solidariedade com o povo palestino, a Juventude Comunista Portuguesa prestou a sua solidariedade à luta do povo da Palestina junto do Sr. Embaixador da Palestina Nabil Abuznaid, exigindo o fim da ocupação dos seus territórios, o fim do bloqueio à faixa de Gaza e o fim das agressões contra o povo da Palestina. É urgente um Estado digno para o povo palestiniano que garanta um futuro livre da ocupação.
Palestina vencerá!
19 Março 2024
19 Março 2024
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