Premiando o mérito nas Escolas Carlos Amarante
Conta o Leitor
2013-09-01 às 06h00
Anamar
Quando planeamos a nossa vinda à Terra, somos ajudados por seres maravilhosos que nos preparam para esse regresso. Não só nos preparam com o “mapa” da nossa nova vida, com os percursos e pessoas que vamos encontrar, como também nos ajudam a escolher o que devemos trazer para esta vida.
Alguns anos atrás quando iniciei a mi-nha caminhada interior, tive a oportunidade de me lembrar dessa preparação.
Então, vi-me num espaço cheio de Luz com um ser ainda mais luminoso. Ele era calmo, afectuoso, e aparentava ter muita idade.
Eu estava tão bem naquele lugar cheio de energia e naquela companhia.
Estava numa escola a aprender com aquele Mestre carinhoso que se mostrava preocupado comigo.
O carinho que sentia à minha volta era extraordinário. (nesta vida terrena raras foram as vezes que me senti assim na escola. Em 14 anos de escolaridade e com cerca de 50 professores, só com meia dúzia, se tanto, senti o que estava a sentir e a “viver”).
Eu estava tão bem. Sentia a energia ma-ravilhosa daquele lugar e daquele Ser.
Despreocupada deixei-me estar, não sabia o que vinha a seguir.
A certa altura comecei a sentir-me inquieta. A energia tinha mudado. Como se uma corrente de ar tivesse passado entre nós.
Ali não se fala como nós falamos aqui na terra, pelo menos foi isso que observei.
Só percebi que me estavam a dizer que tinha de sair dali. Tinha de partir. O tempo já tinha acabado, e estava pronta para partir.
Não, não pode ser. Eu estou bem. Vou para onde?
Algo me dizia que se saísse dali era para voltar a viver numa outra energia, uma energia mais densa, onde havia amor, mas também dor.
Decididamente eu não queria sair dali.
Mas eu já estava no terminal. Estava no plano de transição.
Já fizemos o check-in e estamos a passar para o embarque.
E quando aí estamos, não dá para ir para trás.
Não,… não quero ir, quero ir para trás. Tentava não ouvir a voz que me fazia acordar daquela realidade.
“Eu não quero sair daqui.” Dizia para mim.
Tentei deixar-me ficar, sentia os portais de energia abertos e estava no limite do tempo para sair dali.
Conscientemente eu não queria voltar a sofrer. Sabia, intuitivamente que já tinha sofrido muito no lugar para onde tinha de ir agora.
Intuitivamente, também sabia que quem entrasse naqueles portais ia sofrer.
O meu guia, meu Mestre, sentiu a minha aflição, e acalmou-me.
E com aqueles olhos cheios de Amor e muito afável disse-me que estaria sempre comigo, e que bastaria eu o chamar, ou bastaria eu parar e ele estaria lá comigo.
Aquelas palavras fizeram-me sentir muito conforto, muito amor e muita paz.
Não posso chamar de corpo porque não me sentia com o corpo que tenho aqui e agora.
Sei que fiquei cheia de Luz. E essa luz acalmou-me.
Ele fez-me perceber que nessa nova experiência e nessa nova vida, ia ter muitos momentos felizes. Ia passar por alguns obstáculos e percursos muito difíceis e de sofrimento, mas muitos mais de amor, porque foi esse o “mapa” e não outro, que eu escolhi para viver.
“Vá, tens de levar a “mala” para a tua nova missão”. Disse-me ele carinhosamente.
“Que mala?” “Não sei o que levar”. Disse-lhe eu.
“Do que vou precisar?” ”Eu não sei.”
“Com o que está no interior desta arca, só vais precisa das tuas mãos e do amor do teu coração”. Ouço a dizer aquele Ser cheio de compaixão.
Que linda arca. Dentro tinha frascos, fórmulas, saberes e receitas antigas. Tudo estava rotulado. Tudo estava ordenado por ordem alfabética.
Pareceu-me ouvir a chamar como se fosse o último chamamento para o embarque.
Senti que o tempo estava a terminar. Não havia tempo a perder.
Foi aí que tive a consciência que o trabalho a que me propus na Terra ia ser mais complexo do que nas vidas anteriores.
Confiante, peguei na mala e sabia que sempre que precisasse da ajuda do meu Mestre ele estaria comigo para me auxiliar no meu percurso e no meu trabalho naquela vida que estava para além dos portais.
Cheia de dúvidas olhei para aquele ser extraordinário que me saudava com muita paz e carinho. Senti um leve empurrão para a frente.
Aos poucos vejo-me num turbilhão de luz e amor.
Foi assim que cheguei novamente à Terra para uma nova vida, ao meu estado intra-uterino.
Devemos tomar consciência de que somos seres divinos e que escolhemos viver nesta escola terrena, experienciando todo o programa concebido para esta vida, vivendo todos os momentos que traçamos e assinalamos no “mapa” e que logo esquecemos quando nascemos.
Depois só devemos relembrar, pois viemos da Luz e para lá voltaremos.
31 Agosto 2022
21 Agosto 2022
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