Entre decisões e lições: A Escola como berço da Democracia
Ideias Políticas
2025-05-06 às 06h00
O recente apagão que atingiu Portugal e Espanha não foi apenas uma falha técnica. Foi um espelho simbólico da instabilidade que assola o nosso país. Durante longas horas, luzes apagaram-se, comunicações caíram, e a rotina mergulhou no caos, tal como tem acontecido com a política portuguesa nos últimos anos. Se a eletricidade nos falhou por uma questão técnica, a política falha-nos recorrentemente por falta de visão, coragem e consistência.
Portugal vive num estado de penumbra governativa, entre escândalos, mudanças de liderança e um ciclo vicioso de promessas não cumpridas. O apagão veio recordar-nos que um país sem planeamento e sem liderança firme pode, a qualquer momento, mergulhar no escuro, não apenas literal, mas económico, institucional e social.
Neste contexto sombrio, surgem propostas que pretendem romper com o conformismo. A Iniciativa Liberal (IL), que se prepara para as legislativas de 2025, apresenta um conjunto de medidas que podem ser os geradores prontos a restabelecer a energia do país. A IL fala de reformas estruturais, de menos Estado e mais liberdade económica, de um sistema fiscal simples e transparente, e de uma administração pública que sirva o cidadão em vez de o afogar em burocracia.
Estas ideias não são apenas boas em teoria, são luzes acesas num quadro nacional que se tem vindo a apagar. Num país onde o investimento é travado por incertezas regulatórias e instabilidade fiscal, onde os jovens fogem porque não encontram espaço para crescer, e onde o mérito continua a ser ofuscado pelo compadrio, falar de liberdade económica, inovação e responsabilidade não é apenas desejável, é urgente.
Claro que há quem tema estas propostas. Quem vive bem com o status quo não quer mudanças que ponham em causa os seus privilégios. Mas é precisamente essa resistência que mantém Portugal refém de um modelo esgotado. Um modelo onde o Estado tudo promete e pouco cumpre, onde o crescimento económico se arrasta e onde a política é, demasiadas vezes, feita para manter tudo como está.
As eleições de 2025 podem ser a oportunidade para Portugal voltar a acender a luz. Mas essa luz não virá de discursos ocos nem de soluções recicladas. Virá da coragem de escolher um caminho diferente, de apostar num projeto que assume o risco de romper com o passado para construir um futuro mais livre, mais próspero e mais justo.
O apagão não foi só um alerta para a nossa dependência energética. Foi também um aviso de que, sem reformas sérias e sem uma nova visão política, Portugal continuará a viver às escuras. Cabe aos eleitores decidir se querem continuar na escuridão ou se, finalmente, vão acender o interruptor da mudança.
E talvez, desta vez, haja luz.
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