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2021-11-13 às 06h00

Vítor Esperança Vítor Esperança

Aí estão as eleições para uma nova Assembleia da República e consequente Governo. Assim o espero!
Os partidos políticos em Portugal irão organizar as suas listas a deputada(o) segundo a indicação da respetiva governança partidária e, os seus líderes, apresentar-se-ão como candidatos a 1.º ministro do Governo que terá que merecer aprovação da Assembleia eleita.
Num país onde todos os partidos querem ser sociais-democratas, pasme-se que até o BE o afirmou, poucos escolhem opções politicas mais radicais à esquerda ou direita, o que junta no centro político nacional a democrática escolha da grande maioria dos portugueses, representado sobretu- do por dois partidos: O PSD e o PS. O problema é que o modelo eleitoral existente “obriga” o Governo a ter suporte maioritário no Parlamento, condicionando fortemente as soluções de governo. Tudo se torna mais difícil pelo aumento de novos partidos que respondem a franjas específicas do nosso eleitorado. Com uma grande probabilidade, nem o PSD, nem o PS conseguirão uma maioria absoluta.

Neste enquadramento, as escolhas das opções ao centro têm que ser feitas tendo em conta a avaliação política dos parceiros que poderão completar a maioria necessária. Melhor seria que os partidos ao centro se entendessem para dar resposta ao que o eleitorado pretende, opção que nem todos os líderes atuais e futuros parecem desejar, o que não é bom.
A luta partidária é fundamental para que não se percam identidades políticas, apesar de mais sentidas e diferenciadas na proximidade do interior da governança partidária. Num país com uma democracia jovem mas estabelecida, não se podem tolher a soluções, com linhas vermelhas que obriguem as escolhas sociais-de- mocratas às imposições dos extremos políticos que se nos apresentam em Portugal.
Coincidentemente, ou não, o PSD encontra-se numa fase para eleições da sua própria governança, agora disputada por dois candidatos que se distinguem bastante um do outro, no respetivo perfil, na forma de comunicar e na estratégia para liderar o Governo, já que nos princípios a convicção social-democrata de ambos é inquestionável.

Cabe aos militantes do PSD fazerem a sua escolha. Devem pois saber escolher quem querem ver dirigir o Partido e, simultaneamente, quem melhor se apresenta para liderar o próximo Governo. Rui Rio, ou Paulo Rangel?
O direito de governar um país não é um privilégio, mas uma altíssima responsabilidade. Aos líderes dos partidos que governam pede-se-lhes que identifiquem no país as suas fragilidades e oportunidades, apresentem soluções para os problemas mais urgentes e tenham uma visão de futuro para o país.
Como militante, colocam-se-me uma série de questões, que partilho publicamente, porque o PSD é um partido onde se cultiva a liberdade de escolha, pese embora não fuja aos jogos de interesse de acesso ao poder interno, seja ele local, regional ou nacional. Qual o melhor candidato do PSD para governar o país?

Um, diz privilegiar o país, e não dá tanta importância á governança interna do partido. O outro, afirma que só unidos, fortes e em número elevado, conseguiremos servir o país.
Um, diz que a solução está ao centro do atual espetro político em Portugal, a tal social-democracia, aceitando entendimentos ao centro. O outro, alinha com a opção do líder do PS e segue o ditado que, melhor só, que acompanhado.
Um, é austero nas palavras, direto na argumentação, perseverante na estratégia tomada, difícil na maneabilidade que a política exige. O outro, ágil na argumentação, enfático na mensagem, sagaz na dialética politica.

Um, olha para as contas como profissional e para a gestão do país como uma forma de liderança que exige coesão e confiança. O outro, olha para o exercício do poder dando maior enfase à mensagem política, sabendo que terá que juntar a si os melhores quadros, pois não há generais sem grandes capitães.
Ambos líderes. Ambos democratas. Ambos capazes de executar o que se propõem. Ambos melhores que os líderes que nos tem governado nos últimos 7 anos.
Aguardo assim que estas minhas pré-avaliações sejam reforçadas por outras qualidades que cada um deles tem e terá que me mostrar rapidamente até final do corrente mês, tendo em conta as respostas para um futuro melhor que desejamos, longe de nos deixarmos cair no tal pântano político da ingovernabilidade imposta por linhas vermelhas sem sentido.
Continuo ainda sem escolha para o meu voto a 27 de novembro, apesar de não ter qualquer dúvida par o do dia 30 de janeiro. Em nenhum dos atos me absterei.

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