A responsabilidade de todos
Voz à Saúde
2018-10-16 às 06h00
A Psoríase é uma doença crónica da pele, na maioria dos casos, geneticamente determinada que, associada a múltiplos fatores externos, levam a uma alteração imune afetando o ciclo de crescimento da pele. Como fatores externos mais comuns destacam-se: queimaduras solares graves; traumatismos físicos; clima frio e seco; stress emocional; infeções como, por exemplo, amigdalite, toma de medicamentos como: antimaláricos, lítio, anti-inflamatórios, algumas classes de fármacos com atuação cardiovascular; doenças concomitantes como diabetes, doença cardíaca e depressão.
Atinge cerca de 2 a 3% da população em todo o mundo, sendo que, no nosso país, o número ultrapassa já os cerca de 250 mil doentes. Segundo o Retrato de Saúde em 2018, emitido pelo Serviço Nacional de Saúde, em Portugal, as doenças de pele como a Psoríase surgem como o 2º principal elemento causador de morbilidade no sexo masculino, o 4º no sexo feminino, com impacto negativo ao nível da saúde física, mental e social.
Trata-se, assim, de uma doença bastante comum mas que, importa salientar, não é contagiosa.
Pode surgir em qualquer idade e afetar qualquer parte do corpo, sendo os cotovelos, os joelhos, o couro cabeludo, a região lombar e as unhas as áreas mais afetadas. De salientar que, o seu aspeto, extensão, evolução e gravidade são muito variáveis, no entanto, na sua maioria, caracterizam-se pelo aparecimento de lesões vermelhas, em placas espessas e descamativas; 10% das pessoas com Psoríase desenvolvem, ainda, artrite psoriática, causando dor e deformidade das articulações como mãos, pés, braços, pernas e coluna, com necessidade de ajuste de tratamento.
Em caso de suspeição do aparecimento da doença deve procurar o seu Médico de Família, uma vez que, existem várias doenças de pele com sinais semelhantes aos de Psoríase devendo o diagnóstico ser sempre estabelecido mediante observação clínica. Em alguns casos poderá ser necessária a confirmação com biópsia de pele.
Dado que se trata de uma doença crónica o seu tratamento visa, principalmente, reduzir o número e a gravidade das lesões, dado que será difícil o seu completo desaparecimento. Além de medidas gerais como: hidratação da pele com aplicação de hidratantes corporais, por diversas vezes ao longo do dia, duches de água tépida em vez de banhos de água quente, exposição solar moderada, limitação do consumo de álcool e tabaco e prática de exercício físico, poderá ser necessário o recurso a cremes e espumas ou fototerapia, quando as áreas afetadas são limitadas, ou mesmo a medicação oral ou injetável quando o impacto da Psoríase na qualidade de vida é importante. Saiba que, em caso de confirmação do diagnóstico, muitos dos medicamentos usados no tratamento apresentam, segundo o INFARMED, uma comparticipação de cerca de 90% quando dispensados nas farmácias, mediante a apresentação de receita médica, ao abrigo da Lei n.º6/2010 de 07 Maio.
Lembre-se, cuide de Si! Cuide da Sua saúde!
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