Arte, cultura e tecnologia, uma simbiose perfeita no AEPL
Ideias Políticas
2024-02-16 às 06h00
Engane-se quem diga que é impossível a vida de todos nós ficar melhor. Engane-se quem afirma que o país é pobre e está condenado ao empobrecimento e que só com a criação (desenfreada) da riqueza (ie, só para alguns) é que podemos garantir avanços concretos na vida.
Ora, dinheiro há. 25 milhões de euros por dia foi quanto os principais grupos económicos arrecadaram em lucros, no mesmo ano em que a inflação chega aos 8% e a generalidade dos trabalhadores e do povo perde poder de compra. Posto isto, é evidente que o argumento do “não há dinheiro” cai por terra. O dinheiro existe, a riqueza está a ser criada! Através destes valores apontamos uma contradição bastante evidente: nunca os valores líquidos da transferência de riqueza do trabalho para o capital tinham sido tão afincados. É impossível continuar assim.
Se são os trabalhadores que criam a riqueza, então somos nós que devemos beneficiar dela! Se são as MPME que compõe 99% do tecido empresarial em Portugal, será então justo que não sejam os grandes grupos económicos a receber apoios milionários do Estado enquanto as MPME têm dificuldade a pagar a energia, os transportes, telecomunicações, rendas, seguros, créditos bancários, custos de matérias-primas etc.
É urgente garantir, no quadro concreta da juventude, uma série de medidas concretas no que diz respeito ao trabalho: redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais sem perda de remuneração – desde 1996 que trabalhamos 40 horas semanais, produzindo cada vez mais sem termos a justa redução da jorna laboral. Medida aliada do combate aos horários desregulados, a par do apoio e compensação a quem trabalha em regime de turnos e laboração contínua. Combate à precariedade materializando que cada posto de trabalho correspon- da um contrato de trabalho efectivo.
Para dar mais avanços no plano do usufruto do país, tanto a nível de lazer como de mobilidade casa-trabalho/escola, é necessário garantir que em todas regiões não metropolitanas do país seja possível garantir o acesso ao passe intermodal dos transportes públicos, com valores fixos nos 20€ para regional/metropolitano e 40€ para passes inter-regionais. Por proposta da CDU, em 2018 foi possível garantir o passe intermodal para o Porto e Lisboa e que tanto jeito fez a tantas famílias, através do Passe Família, muitas delas vendo reduzir os custos com transportes de mais de 200€ para os 80€.
Para garantir a ampla fruição cultural que a CDU considera necessária, é preciso aumentar a verba do Orçamento de Estado dedicada à cultura para 1% do OE, valor que permitirá garantir aos mais diversos grupos e associações culturais as verbas necessárias para garantirem a dinamização dos seus eventos, estreitamente ligada ao poder local democrático, bem como a garantia de contratos efectivos de trabalho para os milhares trabalhadores da cultura que vêm as suas vidas penduradas por falsos recibos-verdes.
É com a força da CDU que a juventude, o povo e os trabalhadores podem contar. A força que está todos os dias nos locais de trabalho, nas feiras, nas fábricas, nas escolas e na rua ao teu lado. A força necessária na defesa do Portugal de Abril e que no dia 10 de Março urge reforçar através do voto.
21 Janeiro 2025
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