O regresso glorioso das freguesias!!!
Escreve quem sabe
2020-11-22 às 06h00
Uma sigla é um termo complexo abreviado ou nome formado a partir das letras iniciais dos seus elementos. A sequência de letras tem uma pronúncia alfabética, silábica ou ambas (ex.: RTP – Rádio Televisão Portuguesa; TVI – Televisão Independente). Como vemos, as siglas, formadas geralmente pelas letras iniciais das palavras que constituem uma expressão, são reduções que não se leem, soletram-se.
Na maioria das siglas, os artigos, as preposições e as conjunções são omitidos, mas podem ser incluídos por uma questão de equilíbrio (ex.: EDP - Eletricidade de Portugal; TSF - Telefonia sem Fios). Também se podem omitir palavras pelo mesmo motivo (ex.: IRS - Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares).
Escrevem-se sem pontos e sem espaços entre as letras, sem acentos e em maiúsculas, independentemente do número de letras (ex.: PE — Parlamento Europeu; IGAPHE — Instituto de Gestão e Alienação do Património Habitacional do Estado). A maioria das siglas tem três ou quatro letras.
As siglas não formam plural e não podem ser divididas no final de uma linha. Nas cartas formais e nos documentos legais, deve usar-se a nomenclatura extensa e não a sigla.
Assim, está incorreto usar o “s” para pluralizar as siglas. Não devemos escrever ATLs ou ATLS, mas apenas ATL – (Os) Ateliês de Tempos Livres. O plural é indicado pelo determinante artigo “os”. Outro erro frequente é pluralizar as siglas usando um apóstrofo (ex: ATL´s ou ATL´S).
Segundo a BASE XVIII: DO APÓSTROFO, do Acordo Ortográfico de 1990, são os seguintes os casos de emprego do apóstrofo (abreviado):
a) Faz-se uso do apóstrofo para cindir graficamente uma contração ou aglutinação vocabular, quando um elemento ou fração respetiva pertence propriamente a um conjunto vocabular distinto (ex.: d'Os Lusíadas);
b) Pode cindir-se por meio do apóstrofo uma contração ou aglutinação vocabular, quando um elemento ou fração respetiva é forma pronominal e se lhe quer dar realce com o uso de maiúscula (ex.: d'Ele);
c) Emprega-se o apóstrofo nas ligações das formas santo e santa a nomes do hagiológio, quando importa representar a elisão das vogais finais “o” e “a” (ex.: Sant'Ana, Sant'Iago). Emprega-se também o apóstrofo nas ligações de duas formas antroponímicas, quando é necessário indicar que na primeira se elide um o final: Nun'Álvares, Pedr'Eanes.
d) Emprega-se o apóstrofo para assinalar, no interior de certos compostos, a elisão do “e” da preposição “de”, em combinação com nomes (ex.: borda-d'água, pão-d'alho).
Um acrónimo é um termo complexo abreviado, formado de letras ou grupos de letras de uma palavra ou sequência de palavras, que se pronuncia como uma palavra (ex.: SIC - Sociedade Independente de Comunicação).
Escrevem-se sem pontos, sem acentos e em maiúsculas, quando o número de letras for inferior a seis. De acordo com as regras do Código de Redação Interinstitucional, os acrónimos com seis ou mais letras devem escrever-se apenas com maiúscula inicial, seguida de minúsculas (ex.: Unesco - United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization).
Não se usa o itálico em siglas e acrónimos em latim ou em línguas estrangeiras.
Nos casos em que se optou pela utilização da sigla inglesa (as mais frequentes), esta deve ser definida em português (ex.: NATO - Organização do Tratado do Atlântico Norte - North Atlantic Treaty Organisation).
O Código de Redação Interinstitucional recomenda que na primeira citação de uma sigla ou acrónimo seja dada a sua definição integral.
Boa semana.
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