O primeiro Homem era português
Conta o Leitor
2021-08-23 às 06h00
Texto Cecília Almendra
Existem acontecimentos na vida de cada um, que nos deixam perplexos. Uns, porque a coincidência é tanta, que nos espantamos com o facto. Outros, nem às paredes do seu aposento diriam em voz alta o sucedido, capaz de passar por ali um mosquito e morreria de tanto rir. Quem pode acreditar naquilo que não corresponde aos parâmetros normais da nossa sociedade e da forma como a conhecemos? Quem se atreve a passar por maluco ou que lhe apontem o dedo dizendo: Olha aquele! “Que grande panca”.
Como tudo é possível, há de haver sempre alguém que comprove a sua sanidade e genuinamente diga a sua verdade. É certo, cada qual é livre de acreditar ou não.
Para não dizer que fui eu…Anita promovia a venda de um edifício nesta linda cidade de Braga. Orgulhosamente por se tratar de uma obra do nosso saudoso Arquiteto Fernando Jorge, que Deus o tenha em bom lugar!
Quando Anita aceitou a proposta de vender as frações do edifício, ainda estava muito cru para esse efeito. Havia sim, seis andares em Lage. Pela manhã apresenta-se ao trabalho e percebe que não havia por ali ninguém só o pessoal da obra no sexto piso a tratar de fazer o telhado.
Verificou que o acesso aos pisos eram rudimentares e que não teria coragem de subir e espreitar o que faziam. Assim, adaptando-se aquela situação observava tudo á sua volta. Terra batida e nenhum acesso digno aos possíveis clientes. Naquela altura tudo se vendia! Bastava fazer um traço no chão da fração e passar a mensagem das divisões da casa.
Tal como posteriormente aconteceu com um cliente. Anita sentiu-se frustrada justamente porque teve consciência de não ter feito bem o seu papel. Pareceu-lhe ridículo apontar para o chão e dizer: Está a ver o WC? É aqui neste quadrado amarelo! Assim foi até ao fim, despediram-se e Anita ficou deveras aliviada. Passado algum tempo os Senhores voltaram para fechar o negócio. Quem diria?!
Como já referi era o seu primeiro dia. Não havia prédios ao lado, portanto não havia ninguém por perto.
Repentinamente uma voz firme, com muita autoridade e num tom alto, faz-se ouvir e emite uma ordem.
Afasta-te!
Não havia dúvida quanto á voz de comando!
Não havia sequer a possibilidade de recusar, bem como procurar a origem da tal voz. Foi um valente susto! Só tinha uma saída, executar! Anita recua um passo e nesse preciso momento cai do último piso, uma trave maciça com aproximadamente seis metros de comprimento por 35 cm de largura, exatamente onde “ela” Estava! O encarregado da obra, ao perceber a asneira do funcionário, mais que depressa desceu o prédio. Demorou dez minutos no mínimo para chegar cá em baixo! Vinha com as bochechas tipo tomate de tão encarnado que estava! E eu branca como a cal.
Foi o que me salvou! (grito / consciência), de tal forma audível que ainda cá estou!
Conclusão: Não estamos sós! Como também existem muitos mistérios entre a terra e o Céu, que possamos imaginar.
Grata
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