IRS e OE2021
Escreve quem sabe
2019-10-27 às 06h00
Terminou esta semana a 11ª edição da Start Point – Feira de Emprego, Empreendedorismo e Formação. Iniciativa da Associação Académica da Universidade do Minho, que este ano decorreu no Complexo Desportivo da Universidade do Minho, no Campus de Gualtar. Uma edição marcada por uma mostra empresarial, que integrou a participação de 70 empresas que deram corpo à Start Point Summit. Recebendo no último dia várias conferências, que contaram com um vasto leque de oradores convidados e de entidades, onde se destacaram o Gabinete Alumni UMinho e o Conselho Nacional de Juventude (CNJ).
Uma iniciativa, que decorreu ao longo de vários dias, onde os estudantes contactaram com a realidade atual e desafios futuros do mundo do trabalho, através das oportunidades de emprego e de estágios. Uma dinâmica de recrutamento, onde as engenharias assumiram a preponderância das intenções. A enfermagem também esteve muito forte, com a presença de uma empresa holandesa do setor da saúde. A área da Economia e Gestão esteve muito concorrida, bem como as Ciências da Comunicação. Num espetro alargado a todas as áreas de formação académica, em que os cursos técnico-profissionais, também registaram uma procura bastante significativa.
Nesta edição, o LIFTOFF – Gabinete do Empreendedor da AAUM apostou, mais uma vez, na inovação e redimensionamento deste evento. Através do Programa de Aceleração de Carreiras, com o apoio do Instituto do Emprego e Formação Profissional, implementado a par da Startup Your Point. Programa de pré-aceleração promovido em parceria com a Startup Braga, que este ano realizou a sua 1ª edição. Um concurso aberto a todo o Ensino Superior Português, público ou privado, para promover e apoiar deias de negócio dos estudantes e diplomados empreendedores. Vocacionadas para a economia digital, tecnologias da saúde, nanotecnologia, economia circular e para sustentabilidade.
Sendo um projeto da AAUM, este programa insere-se na estratégia de apoio ao empreendedorismo da Startup Braga. É um instrumento implementado, na perspetiva dos seus responsáveis, para responder a alguns dos problemas que os estudantes são, cada vez mais, chamados a resolver ao longo do percurso académico, pela sua própria iniciativa. Apoiando o autoemprego a criação de projetos e a validação dos modelos de negócio. A definição clara do mercado e das características básicas dos seus produtos. Incentivando as condições de empregabilidade por conta de outrém. Desenvolvendo a cultura empreendedora dos estudantes, através da implementação de mecanismos de cooperação institucional, empresarial e associativa na região e no país.
Na perspetiva de Jeffry Timmons “o empreendedorismo é uma revolução silenciosa, que será para o século XXI, mais do que a Revolução Industrial foi para o século XX.” Um dinamismo cada vez mais valorizado, no meio académico e na sociedade, onde se destacam um vasto e variado conjunto de ações vocacionadas para o desenvolvimento de projetos e para a criação emprego dos diplomados. No apoio social e nos mecanismos de participação dos estudantes nos órgãos internos de organização pedagógica das Instituições de ensino Superior. Na implementação de medidas concretas intervenção, de propostas de melhoria, da organização e da sua articulação com programas nacionais e internacionais. No contexto da sua participação cívica, e do conhecimento adquirido no processo educativo não formal, em prol do desenvolvimento de competências e de novas qualificações.
As associações estudantis são, neste contexto, agentes de “proximidade” que promovem a realização pessoal e social dos estudantes. Atentas às novas oportunidades e expetativas, resultantes das mudanças que se registaram no país, na Europa e no mundo, em relação ao futuro profissional dos jovens e aos desafios da inserção no mercado de trabalho. Assumindo-se como uma escola de cidadania, de cultura da iniciativa “inteligente” e de diálogo estruturado com o Estado. Parceiro de corpo inteiro, no desenvolvimento de um “ecossistema promotor de empregabilidade”, promovendo uma maior autonomia, valorizando as competências transversais e elevando o nível de empregabilidade.
Um novo conceito de formação e qualificação, potenciador da atitude empreendedora e da empregabilidade dos estudantes e diplomados. Um eixo fundamental de promoção de competências transversais, que está a reforçar o enfoque estratégico da sua ação, na área do empreendedorismo. Uma nova abordagem, focada no protagonismo e na responsabilização dos estudantes. Focada nos desafios da sociedade do conhecimento e da inovação, a Start Point é um excelente exemplo de “proximidade inteligente”, onde impera o “primado das novas competências”, e que estão na primeira linha das preocupações das Instituições. Os estudantes estão desta forma, através das suas estruturas associativas, a cumprir uma importante missão no âmbito do Sistema de Ensino Superior.
25 Janeiro 2021
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