O primeiro Homem era português
Escreve quem sabe
2012-05-20 às 06h00
O stress é um dos grandes problemas que afecta o nosso século. Há o mito que o stress afecta especificamente os adultos, pelo facto, de assumirem inúmeras responsabilidades no seu dia- à- dia, desde profissionais, familiares e sociais. É uma concepção errada, pois os estudos que incidem nesta problemática indicam que o stress afecta todas as faixas etárias independentemente da idade. O stress infantil tem vindo a aumentar nestes últimos anos. Uma dada situação que activa uma emoção forte, boa ou má, vai determinar mudanças na forma de agir e estar da criança. Todo o ser humano tem estratégias para enfrentar o stress, e são as mesmas que permitem restabelecer o equilíbrio interno quando bem-sucedidas. Importa também compreender que o stress ocorre da avaliação positiva ou negativa que cada pessoa infere do problema/situação, isto é, o que é importante e tido como ameaça para alguém pode não ser o mesmo para outra pessoa. De forma a clarificar o anteriormente mencionado, vejamos o seguinte exemplo. Imagine-se duas crianças que tem de mudar de escola no próximo ano lectivo. Perante esta situação, uma das crianças pode experienciar essa situação como positiva , ou seja, a oportunidade de fazer novas amizades, por outro lado, a outra criança pode não encarar a situação de igual forma sentindo-a como ameaçadora. Parece importante referir que os focos geradores de stress podem ser de índole externo ou interno, que derivam de acontecimentos do quotidiano da criança que dificultam o seu processo de adaptação. Os factores externos referem-se a mudanças como por exemplo, de habitação, instituição escolar, país etc. Não só mas também, as actividades extra curriculares em excesso podem desencadear stress, isto é, após um dia extenuante de aulas as crianças estão por norma muito cansadas, no entanto tem ainda de se desdobrar em actividades extracurriculares (curso de línguas, desporto, dança, entre outros) após o termino das aulas. Assim ficam por vezes, impossibilitadas de ter tempo para descansar e brincar, ou de fazer outras actividades prazerosas. Também se enquadra como factor o mau ambiente familiar e/ou divórcio dos pais, morte de um familiar, a rejeição dos colegas, hospitalização e doenças e o nascimento de irmão.
As crianças passam grande parte do seu dia na escola, e se este representar para as mesmas um ambiente desadequado seja pela atitude do professor, pelas formas de avaliação, ou até a repetição do ano, despoleta stress. No que respeita aos factores internos, estes podem ser factores característicos da própria personalidade como a timidez , a ansiedade e as crenças irracionais (que despoletam normalmente o “complexo de inferioridade”) . Quais os sinais psicológicos e físicos de uma criança stressada? São vários, mas os mais frequentes são os seguintes: dor de cabeça, náuseas, agitação motora, tensão muscular, ranger dos dentes e tiques nervosos, distúrbios do sono, terrores nocturnos, alterações nos hábitos alimentares, raiva, choro, lamentações, ansiedade, irritabilidade, insegurança, dificuldades nas relações interpessoais, distúrbios de atenção e concentração. Cabe aos pais estarem atentos a estes sinais e procurarem ajuda se necessário com apoio especializado.
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