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Ideias
2020-02-22 às 06h00
1. Desta república das bananas, com um primeiro ministro que dá pelo nome de Costa, um presidente da República por Marcelo, todo ele um ‘virtuoso’ dos afectos e selfies, e um ‘regente’ parlamentar por F. Rodrigues, sendo ‘CEO’ dos partidos ou intervenientes o Costa no PS, a Catarina no BE, o André Silva no Pan, o Jerónimo no PCP, o Ventura no Chega, o Cotrim na Iniciativa Liberal, o Rui Tavares no Livre, o Chicão no CDS e o Rio no PSD. Tudo boa gente, sabichões e inteligentes, mas parlapatões quanto à prossecução dos seus objectivos, desdobrando-se sempre em promessas, palavreado balofo, trocadilhos de ocasião, juízos de conveniência e afirmações nada inocentes para os seus interesses. Como novidade, Rui Rio, dito salvador do partido e ‘banheiro da ética’, é possível que acabe por ser o seu ‘coveiro’ devido à sua maneira de ser. A desdobrar-se entre o espartilhado dum ar revanchista e trocista, uma memória reverbativa de passados, uma teimosia enraizada em birras e um tom de ironia zombeteira e de gozo, com o gravoso de se rodear de uma ‘charanga’ de discutíveis ‘tocadores’ como a Quintela, a ex-bastonária da OA, o arguido-eurodeputado Amaro, o Meneses, o Silvano de Mirandela, o Maló de Abreu, o Malheiro dos “palheiros” do Furadouro, etc.
2. Aliás. nos rios como nos demais lençóis freáticos campeia a poluição, o ambiente está muito turvo, ainda há amianto a retirar e vive-se hoje para o lítio. Mas o problema não está de todo resolvido devido ao impacto ambiental, e nenhum governante deve ir agora a Boticas ou a Montalegre, nem às suas proximidades, haja ou não feira de fumeiro. Pelo menos o Galambas, que mostrou ter “um grande buraco ao fundo das costas”, e deve ser acompanhado por uma brigada especial da GNR, ou levar consigo o MFernandes, pois é alto, fala grosso e tem ‘ar de artilheiro’ em campanha. Aliás há divergências no PS, com Centeno e outros, face às cativações e o superhavit, e Bruxelas já alertou para o “risco de incumprimento das metas europeias” e “um maior défice estrutural do que o previsto”(CM,16.1.20), já que “a dívida pública cresceu cerca de 600 milhões de euros em 2019 (... com ...) o ministro das Finanças a falhar uma das metas traçadas” (CM, 4.2.20).
3. A Agência do Ambiente, apesar da discussão sobre o impacto ambiental, lá deu luz verde como se esperava ao aeroporto do Montijo para satisfação do Governo e desespero dos ambientalistas, das aves e do resto. M.Fernandes, ufano, poderoso e omnisciente, até já esqueceu os problemas das minas de Sobrado, os entulhos, os lixos tóxicos, as melgas numa garagem da rua do Costa, as picadas nas pernas e outras questões ambientais: as pessoas que evitem tais locais, picadas, casas nas orlas dos rios, etc., e acabam-se os problemas com o ambiente, seca e cheias. Parece o ‘Dr. Pardal’, um figurante dos ‘Pato Donald’ e ‘Tio Patinhas’, mas para o presidente da Câmara da Trofa ele “é um alienado e um alucinado no Governo” (CM. 23.1.20)
4. Quanto às perturbação e falência dos serviços públicos, herdados do governo anterior, perduram e assiste-se a um aumento da violência e agressões em locais e situações impensáveis, como em urgências, hospitais, escolas e tribunais, tendo sido agredidos médicos, enfermeiros, professores, magistrados e funcionários, para não falar nos polícias em acção e intervenção públicas. São manifestas e graves a insegurança, o caos, o medo e as falhas na ordem e no respeito que deviam vingar em Portugal, um país secular, civilizado, com tradições morais e culturais, amigo e disponível nas relações e convívio humano e social, alhe-io a credos, raça e cor de pele. Entretanto tudo mudou e a responsabilidade deve-se ao lunático e desenfreado liberalismo de ideias e princípios em que se caiu, aliás de todo enroupado em muitas ‘liberdades’, ‘paridades’, ‘igualdades’, ‘xenofobia’, ‘direitos’, ‘racismo’, ‘fascismo’ e outros ‘chavões políticos’, e muito ‘enrolado’ num liberalismo libertário mal digerido que degenerou em libertinagem, incultura, má formação, egoísmo e falta de educação. Com perversos reflexos numa sociedade que, com o 25 de Abril, se perturbou com as liberdades e direitos esquecendo os princípios e valores fundamentais de uma qualquer comunidade de vidas, como os de respeito pelos próprios deveres e pelos direitos dos outros, suas cultura e sensibilidade moral e humana. Valores e princípios que devem nortear os responsáveis pelas leis, segurança, ordem e respeito no país, curando pela sua correcção e cumprimento, não enfatizando situações particulares, subjacentes ou não a questões de fé, cor, raça, cultura e origem, e evitando teorizações lunáticas e estúpidos ‘comentários’, ‘chavões’ e ‘farpas’ nas redes sociais.
5. Nas fraldas das grandes cidades e em certos bairros há gentes com culturas, cores e etnias diferentes a viver situações problemáticas de vida, adaptação e desemprego, o que dá azo a conflitos, disputas e choques de ideias e vidas, e que são mais vítimas do que agentes das conflituidade, reacção e revolta agravadas pelas precariedade e falhas em subsistência e recursos económicos. E se tudo isto causa insegurança, angústia, agressividade, tumultos, desespero e desconfianças, impõe-se tomar medidas e criar condições para o desaparecimento do negativo de tais situações e vidas, evitando-se assim os ‘aproveitamentos’ populistas de factos para sustentar esconsos ‘egos’ xenófobos, fascistas e racistas que se intentam disfarçar, imputando-os a outros, mas ‘alimentando-os’ nas redes sociais com comentários e fotos. É aliás, analisando os comentários, baboseiras, observações e posições dos M. Mendes, F. Rodrigues, A.Ventura, Joacine, políticos do PS, Livre, Bloco, PC, comentadores e ‘figurões’ das redes sociais e dos media, e compaginando-os com certos casos, que se nos impõe dizer que se está a assistir a um nada inocente “aproveitamento oportunista e político”, pois de uma só penada é possível ‘libertar’ e ‘babar’ a parte xenófoba e racista que cada um esconde. Daí merecer atenção o ‘Precariedade populista’ de M.S.Fonseca, e a fuga aos falsos profetas. “As minorias precisam de se integrar, os seus filhos de estudar, de ser cientistas, professores, empresários, exercer direitos e assumir deveres. Têm de pertencer ao projecto comum que é ser-se português. Fujam à precariedade de ser carne para canhão da militância populista” (CM, 4.4 .20), e esqueçam o Bairro da Belavista, o Mamadu Ba, a Joacine a ‘bater o pé’ e a ‘gritar’ numa manifestação racista, o assalto e morte de um jovem branco em Lisboa por dois negros junto da Universidade, a agressão e morte do caboverdeano em Bragança por um grupo de brancos à saída de um Bar, a mulher negra agarrada por um polícia devido à falta de título de transporte, que o mordia na Amadora, a sua foto exibida após a ida à esquadra, a grave agressão ao motorista que pedira a ajuda da PSP, a não entrada da polícia num bairro com contentores de lixo a arder para o qual fora chamada devido a um carro roubado (depois queimado!), etc.. Mas a responsabilidade pelo o ocorrido, sublinhe-se, se cabe ao poder, também sobra para as minorias que teimam em não se integrar.
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