Da Importância das Organizações Profissionais em Enfermagem
Ideias
2014-01-10 às 06h00
1. Portugal está cada vez mais transformado numa terra de doidos. Aliás uma caterva de loucos “passeia-se” por todo o lado e vem encontrando poiso em organismos e entidades enquanto o povo, devido à austeridade, afogado em dívidas e “violentado”com impostos e cortes é uma vítima de um “terrorismo político-partidário”.
Uma austeridade circunscrita a alguns já que os governantes e os organismos públicos e políticos continuam a gastar à tripa forra porquanto o ser-se módico e sensato nas despesas é algo que há muito desapareceu e parece não ter retorno.
Aliás sucedem-se os disparates e dislates de muitos, governantes e autarcas, autorizando-se e fazendo-se despesas absolutamente dispensáveis e incompreensíveis num país em gritante miséria e em que é urgente toda uma austeridade. E, segundo se nos afigura, com certo beneplácito e alguma apatia de quem deve ajuizar e fiscalizar tais gastos, fazendo-o de uma forma séria e descomprometida e com especial atenção aos motivos e razões que “explicam” certas despesas e algumas obras. Obviamente entregando à Justiça os casos em que seja manifesto e indisfarçável todo um “odor ” a insensatez, falta de zelo e lucidez na gestão dos dinheiros públicos.
Um “odor” muitas vezes intenso e “estranho” por lhe subjazer compadrios, compromissos eleitorais e meras vaidades, aqui e ali com eflúvios de criminalidade, sendo de se referir e sublinhar as muitas notícias relativas a desvios e usos censuráveis de dinheiros públicos por quem já teve ou ainda detem funções de responsabilidade no governo e administração, e que chegam aos tribunais para apreciação e punição.
Aliás é um desaforo inaceitável e uma loucura o vultuoso dispêndio com senhas de presença e ajudas de custo a certos elementos do poder público, não se querendo crer que os juízes do Constitucional ainda recebam ajudas de custo, como há dias se leu.
Impondo-se seriedade e honradez em quem “mexe” em dinheiros públicos, é urgente que haja sempre uma gestão honesta, sensata e alheada de eleitoralismos “revivalistas”que, gerando visões deturpadas da realidade, apenas se vêm plasmando em interesses partidários, ignorando valências e mais valias de outrem e “respondendo” tão só ao recomendado pela “política”. E daí as vistorias às contas, o reformular de planos directores, o anular e esvasiar de decisões e o atulhar dos tribunais com “queixas” contra os antecesssores no poder, tudo devido a um “aporcalhamento” da política.
Um “aporcalhamento” endémico e contagioso, aliás notório após eleições, com uma caça às bruxas dos militantes que se candidataram ou apoiaram outras “cores” e um “cortejo” de processos e expulsões numa sequela de desagregação, procurando-se bodes expiatórios para um “desaire” eleitoral e mudando-se concelhias, distritais, etc., etc..
Toda uma loucura em que se escamoteia a verdade e se emporcalha toda uma seriedade, honestidade e lisura, aliás nem sempre “palpáveis” nas aquisições de bens e serviços dos organismos públicos por ajuste directo. E se agora há sites ao dispor do cidadão, muitos oriundos da própria admi- nistração, por vezes um mero “clique” só suscita dúvidas, interrogações, insegurança e ...“baralha”.
Uma palavra usada por Costa Guimarães após uma “visita” a certos sites numa busca de uma transparência que, pelas reacções e desmentidos havidos, nem será sempre assim tão límpida, e quem ficou de todo “baralhado” fomos nós neste mundo de loucos (C.Minho, 14, 19/11 e 5/12), e já sem paciência para os “papagaios” das austeridade, política, oposição nem para direitos de resposta e ... desmentidos.
“Baralhado” porque há erros tão “esquisitos”, eventualmente passíveis de uma explicação, esconsa ou não, que apenas geram mais interrogações, incertezas e dúvidas, mas aceder hoje a sites, oficiais ou oficiosos, e clicar pode levar-nos a uma insólita “aventura”. Porque em política nem sempre as “surpresas” são plasmáveis em inveracidade e irrealidade e há erros que ... nada explicam e não convencem!...
2. Face aos “cotas” presentes na conferência “Em defesa da Constituição, da democracia e do Estado Social” sob a égide e impulso de Mário Soares e de Manuel Alegre (que não esteve presente) e ao que aí foi dito tão só se lamenta que as irresponsabilidade, insanidade e tolas bravatas não paguem imposto já que assim a Maria Luís Albuquerque em breve teria o problema resolvido com a troika.
Diz-se que “o discurso de Soares causou incómodo até entre socialistas”(JN, 23.11.13) mas é difícil qualificar todo um fraseado incendiário e insensato de quem vem perdendo a pouca respeitabilidade que lhe restava como ex-presidente da república e maculando todo um capital de lisura, sensatez, reserva, prestigio e moderação.
As palavras vociferadas ante um “insuspeito” naipe de auditores deixam entrever uma luta descarada e aberta contra o governo, lembrando tempos do passado e atitudes e posições que pouco destoam dos actos “patrióticos” no período salazarista, queimando-se bandeiras, usando-se a rádio, escrevendo-se panfletos e fomentando-se a subversão.
Gorou-se, é certo, toda uma espectativa de agregação dos descontentes fora da esquerda , mas é de registar a habilidade do Rui “Político” Moreira em mandar apenas uma parcimoniosa e anódina mensagem face à solicitação de Soares, e a presença de certos figurantes como A.Costa, H.Roseta, Sampaio da Nóvoa, S. Pereira, Bruto da Costa, Pacheco Pereira e Vasco Lourenço, que até diz : «eles ou saem enquanto têm tempo ou qualquer dia são corridos à paulada, se não for pior».
Uma “valentia” que vai ao encontro do “conselho” de Soares ao dizer “«que o presidente e o Governo devem demitir-se, enquanto podem ir para as suas casas. Caso contrário, serão responsáveis pela onda de violência que aí virá e os vai atingir»” (JN.22.11.13).
Mas, por aludir aos polícias na A.R. e a Soares, sublinha-se a oportunidade de Paulo Fafe quando escreve “que nunca mais poderemos confiar totalmente nestes senhores” pois “vamos olhar para eles sem saber verdadeitamente quem está por trás daquelas fardas. Será um agente de segurança ou um desordeiro? Tão grave como isso foi o aproveitamento do «revoltado» Mário Soares embora, como já disse Pacheco Pereira, diz muitas asneiras e pratica muitos excessos. É o canto do cisne” (D.Minho,24.11.13).
Apesar dos seus 89 anos, na verdade, bem podia ele participar na “Quadratura do Círculo” (onde já está P.Pereira) ou no “Eixo do Mal”, aliás uns programas ajustados aos intervenientes, em que se vem “nadando e boiando” entre a sanha e sandice de uns, a manhosice, maldade e intriga de outros, o despeito e a raiva de alguns e o despautério de aqueloutros. Quiçá “ganhando” mais estatuto e projecção social mas “perdendo” em inteligência, bom senso, dignidade e respeito pela verdade.
13 Fevereiro 2025
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