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Escreve quem sabe

2022-12-04 às 06h00

Joana Silva Joana Silva

O stress é considerado um flagelo do nosso século. O stress está associado infelizmente, na origem de muitas patologias físicas de natureza diversa tais como: as doenças da pele, doenças endócrinas, doenças do mental entre outras. Sob o efeito de um grande stress, tende-se a adotar comportamentos prejudiciais (ex.: hábitos alimentares pouco saudáveis, tabagismo etc.). Contudo importa referir, que existe uma outra causa, o stress emocional. O stress emocional, não está apenas relacionado com os fatores ambientais como por exemplo, ter um péssimo ambiente familiar ou profissional. Está correlacionado com vários fatores cuja base, é única e somente o “estar feliz” As emoções adoecem, por múltiplos fatores, mas também quando não se está feliz ou realizado/a. Com isto quer se dizer também, que como consequência quando não se “está feliz”, tende-se a estar mais reativo/a às circunstâncias que o/a rodeiam (ex.: ao estar menos satisfeito/a é mais implicativo/a com pormenores sem relevância.). Ao “não estar feliz” tem tendência para focar nos aspetos negativos do dia-à-dia e na relação com outras pessoas, tende a analisar e a validar comportamentos ou atitudes como um ataque pessoal. Aquele/a que “não está feliz”, perceciona as criticas construtivas com criticas destrutivas, é mais resistente a escutar, mostra pouca recetividade para as mudanças, mesmo que seja para próprio beneficio. Na mesma linha de pensamento ao, “não estar feliz”, no que respeita ao ato de tomar decisões ou toma decisões por impulso com base na emoção e não na razão, ou deixa que outras pessoas tomem essas decisões por si.
O que fazer? O primeiro passo é reconhecer que de facto, que está em stress emocional. Para haver a verdadeira mudança é preciso reconhecer que necessita de mudar algo. Um segundo aspeto, é perceber qual o fator, ou a situação que lhe causa o stress emocional e em seguida determinar estratégias de lidar e/ou de solucionar (nestas situações, a ajuda especializada, é importante). Uma terceira consideração, e não menos importante, há outras situações que pode “gerir” no seu dia-à-dia. As pessoas com as quais convive ou tem de lidar com elas, não devem de ser responsabilizadas por sentimentos ou emoções que lhe são alheias. Já pensou, quantas vezes se é indelicado/a com quem não fez mal nenhum? Concentre no que lhe faz “vibrar o coração” e aplique-se. Se o seu “refugio” é um hobbie pratique-o. Se é a sua família, esteja mais próximo/a. Dê valor às pequenas coisas, mas que são grandes em todos os aspetos. Elabore uma lista com tudo o que conquistou até ao presente momento e veja o quanto foi corajoso/a e forte. Foque nas suas memórias e quando a tristeza “lhe invadir” pense na sua memória mais feliz da sua vida. Toda a gente tem uma memória, inesquecível. Saia de casa para se divertir e rodear-se de pessoas que sorriem. Ficar em casa (a menos que seja o seu lugar de eleição) é permitir que os pensamentos negativos “o/a visitem”. A vida é demasiado passageira para se desgastar com situações de vida que são solucionáveis. Acredite, tudo tem solução. Tudo! Não permita que um estado momentâneo em que está “menos feliz”, o/a estagne de viver grandes oportunidades e de ser futuramente feliz. Tal como num jogo de dados, se lhe saiu na primeira tiragem o n.º 1, lembre-se que noutras tiragens tem sempre a oportunidade de lhe sair o número maior, o 6, seja a vez que for. Só tem de tentar. A vida oferece sempre oportunidades de ser feliz. A felicidade não é algo estático. Também não é algo que só algumas pessoas têm o privilegio de ter. Ninguém fica excluído/a na vida de ser feliz , basta estar recetivo/a e querer.

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