No primeiro dia oficial de campanha eleitoral, a CDU levou a voz de centenas de jovens de todo o país até à Voz do Operário. Aqui, fez-se ouvir: esta política não nos serve, a nossa vida importa e o nosso voto conta.
Nas ruas, Abril fez-se ouvir novamente, depois das várias jornadas de luta que envolveram milhares de pessoas pelo país fora para assinalar o 1º de Maio, dia do trabalhador. A juventude tomou o destino pelas próprias mãos e tomou partido exigindo aquilo a que tem direito. Nada mais! Ecoaram as reivindicações por uma vida digna e estável que combata as dificuldades com que se confrontam, todos os dias, os estudantes do Ensino Secundário e Profissional, do Ensino Superior, os jovens trabalhadores, todos aqueles que querem aceder à cultura ou que precisam de uma habitação.
Ao lado da CDU, esteve e está a juventude. A juventude que sabe que, num país onde 75% dos jovens com idades compreendidas entre os 18 e os 35 anos auferem um salário inferior a 1000€, a solução para a emigração não é o IRS jovem, mas sim o aumento do salário mínimo para 1000€ já em Julho deste ano. A juventude que, apertada com a ausência de um vínculo laboral estável, com o trabalho por turnos ou com a renovação do contrato, não se conforma. A juventude que olhando para a Ucrânia, para a Palestina e para o mundo, com o rasto de horror, de morte e de destruição, sabe que o caminho da guerra e do armamento não lhe serve. A juventude que não aceita ter como única perspetiva viver pior do que os seus pais. A juventude não quer que cada etapa da vida seja uma barreira: onde ter casa é um luxo, a autonomia é uma miragem e onde a vida é rotineira porque não há tempo nem dinheiro para mais. A juventude que não aceita as desculpas do costume, que apenas servem para concentrar ainda mais riqueza na mão de uns poucos.
Esta juventude sabe que há outro caminho. O caminho do aumento geral dos salários. O caminho do investimento decisivo na Escola Pública, que fixe os professores e que assegure condições para que os estudantes não tremam de frio no Inverno nem suem em bica no Verão. O caminho da gratuitidade do Ensino Superior Público. O caminho do reforço dos cuidados de saúde, reforçando o SNS. O caminho da defesa do ambiente, com uma rede de transportes públicos que dê resposta às necessidades regionais, como a ligação ferroviária entre Braga e Guimarães, ou a criação de um passe intermodal para esta região como a CDU propõe. O caminho da defesa da cultura, garantindo 1% do OE. O caminho da igualdade entre mulheres e homens e do combate a todas as discriminações. O caminho da habitação como um direito, e não acessível apenas para alguns. O caminho do cumprimento da Constituição da República Portuguesa. O caminho da paz. O caminho de Abril.
É com estas reivindicações em mente que a CDU apresentou, logo no primeiro dia de campanha, mais de 800 jovens que declaram o voto e apoiam o projecto de alternativa que a CDU comporta. Porque é uma força que não está só ao lado dos jovens, mas luta pelas suas aspirações e lhes aponta um caminho de futuro. Na CDU, os jovens não servem para compor a sala e a imagem que passa na televisão - são parte indispensável do seu projecto, pela vontade de uma vida nova que é inerente ao ser-se jovem.
Este é um caminho exigente, mas que apenas é possível com o reforço da CDU e da sua representação na Assembleia da República nas eleições de 18 de maio. Um caminho que dá futuro a Portugal e que põe o futuro, os jovens deste país, nas ruas a tomar partido! Assim também será no próximo dia 8, quinta-feira, pelas 17h30 na Av. Central, onde tomará forma uma tribu- na pública dinami- zada pela Juventude CDU. Aparece!