O impacto da COVID-19 nos fatores de risco cardiovasculares
Escreve quem sabe
2019-04-21 às 06h00
Voltemos a falar do verbo “haver”. Se o aplicarmos como verbo principal, só se conjuga na 3.ª pessoa do singular, pois é um verbo impessoal (ex.: “Houve dois acidentes na autoestrada.” e não: *”Houveram dois acidentes na autoestrada.”).
Se esta regra começa a ser interiorizada, tal não se pode dizer quando é conjugado num tempo composto, com o auxiliar “ter” (ex.: “Tem havido muitos acidentes na autoestrada.” e não: *”Têm havido muitos acidentes nas autoestradas.”). O mesmo acontece quando o verbo “haver” é acompanhado de outros verbos auxiliares (ex.: “Deve haver mais polícias na autoestrada.” e não: *”Devem haver mais polícias na autoestrada.”).
Se o verbo “faltar” for seguido de um verbo no infinitivo, também deverá ser conjugado na 3.ª pessoa do singular (ex.: “Falta registar algumas infrações.” e não: *”Faltam registar algumas infrações.”).
Outro verbo que causa hesitações no uso é o verbo “tratar” conjugado pronominalmente (“tratar-se”), quando acompanhado da preposição “de”, simples ou contraída. Nesta forma, também só se conjuga na 3.ª pessoa do singular (ex.: “O que é isso? Trata-se das infrações de ontem.” e não: *“O que é isso? Tratam-se das infrações de ontem.).
“Faz tempo que” é uma expressão que todos conhecemos. Todavia, se quisermos precisar quanto tempo decorreu, temos de ter em conta que o verbo “fazer”, nesta aceção, é um verbo impessoal e só pode ser conjugado na 3.ª pessoa do singular. (ex.: “Faz três anos que aquela autoestrada foi inaugurada.” e não: *”Fazem três anos que aquela autoestrada foi inaugurada.”).
Por seu turno, quando utilizamos o particípio do verbo “passar” (“passado”) com o sentido de tempo decorrido, este deve concordar com a expressão nominal posposta (ex.: Passados dois anos, ainda falta um troço da autoestrada.” e não: *”Passado dois anos, ainda falta um troço da autoestrada.”).
O pronome relativo “quem”, quando antecedido por um pronome pessoal, exige que o verbo seja conjugado na 3.ª pessoa do singular (ex.: “Fui eu quem conduziu o carro.” e não: *”Fui eu quem conduzi o carro.”; “Foste tu quem conduziu o carro.” e não: *”Foste tu quem conduziste o carro.”). Se utilizarmos o pronome “que”, a concordância faz-se com o pronome pessoal que o antecede (ex.: “Fui eu que conduzi o carro.”; “Foste tu que conduziste o carro.”; “Fomos nós que conduzimos o carro.”).
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