O primeiro Homem era português
Escreve quem sabe
2021-11-21 às 06h00
Viver é muito mais do que estar vivo/a. É saber viver. Agradecer e ter gratidão, pelos bons momentos e também aprender, com as fases da vida mais complicadas. A vida traduz-se muitas vezes, numa “falta de tempo”. Há quem se exceda numa dedicação excessiva, por exemplo, ao trabalho e descure aquilo que o dinheiro ou bens materiais não podem comprar. A paz, a felicidade e o bem-estar absoluto. Fruto de talvez, infâncias menos felizes, há quem nunca consiga reconhecer ou valorizar um momento feliz. É como se, ao longo do seu percurso de vida “aprendesse” que não é merecedor/a da felicidade. No entanto, importa referir, que a vida não predestina a infelicidade. Muito pelo contrário. É sempre tempo de se ser feliz, não importa o momento de vida em que se esteja. Como vive o seu tempo? Trabalha muito?! Mas tal como diz, a expressão popular, “casa – trabalho”, não basta só, para ser feliz. É preciso mais.
A felicidade não se restringe a valores materiais, e tudo o que seja, para ter a “validação externa” de outras pessoas, não é coerente. Repare. Por vezes, percecionámos, como muito felizes e bem-sucedidas pessoas que, “aos olhos de quem as vê”, tem “à partida” tudo, mas desconhecemos o seu verdadeiro estado de alma. “Ter tudo” não é um prenuncio de sorte ou de felicidade. Por vezes, aqueles/as que são tidos/as como “menos afortunados/as” são mais felizes. A verdadeira diferença, é na atitude que tem face à vida. Dão valor ao “simples”. Gratificam o ter amizades que se importam e se preocupam. Das que estão na “hora certa” prontas para estender a mão e segurar o coração.
De nada interessa, conhecer muita gente e sentir-se só. Gratificam, o ter saúde, o estar bem fisicamente e psicologicamente, independentemente dos “sobressaltos” da vida, em que foram destemidos/as e guerreiros/as. Gratificam ter um lar, e não importa que não seja a casa “dos sonhos”, pois o mais importante é ser porto de abrigo, onde se despe a “capa de super-homem ou mulher”, para dar lugar ao “comum dos mortais”, chorando ou rindo. Gratificam ter a paz de ver o mar, que a vida são ciclos, com marés altas revoltas e marés mais calmas. Gratificam a magia de observar o esplendor de um nascer ou um pôr-do-sol.
A felicidade não se prende a planos. Um plano envolve idealizações, suposições, objetivos e metas.
E com frequência, essas expectativas não se “materializam” na realidade. Porque a felicidade, pode irromper quando se menos espera, sem data, sem hora e sem aviso marcado. Ela está à nossa espera e pronta, assim que estejamos recetivos a outro olhar sobre a vida. A felicidade não lhe exige mais do que a sua atenção para o “simples da vida”. Desfrute e aprecie os bons momentos. A vida só faz sentido quando a vivemos em toda a sua intensidade e agradecemos por todas as experiências. Nascemos com dois “superpoderes”, a felicidade e a gratidão que nem sempre se lhe dá a devida atenção.
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