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A escola inclusiva não se pode concretizar por decreto
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A escola inclusiva não se pode concretizar por decreto

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A escola inclusiva não se pode concretizar por decreto

Braga

2019-11-20 às 06h00

Teresa M. Costa Teresa M. Costa

Debate sobre a escola inclusiva, promovido pela Secção de Braga do PSD, pretendeu suscitar discussão sobre uma temática que exige meios e o compromisso de todos, apontou presidente da Câmara.

Citação

A escola inclusiva “não é algo que se possa concretizar por decreto” afirmou ontem o presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio.
O autarca falava na sessão de abertura de debate “A escola inclusiva” organizado pela Comissão Política da Secção de Braga do PSD e que juntou representantes de diferentes entidades no Hotel Mercure.
Assumindo que a inclusão “deve ser feita da forma mais eficaz possível” e que os decretos para a escola inclusiva publicados, o ano lectivo passado, criaram “um conjunto de constrangimentos” é importante promover o debate e abri-lo à sociedade em geral, sustentou Alexandre Dias, membro da Secção de Braga do PSD, justificando o tema para a sessão de ontem.

Ricardo Rio lembrou que a inclusão começou há muitos anos respondendo a diferentes questões sociais e através de projectos que foram marcando a diferença nos vários contextos educativos.
O autarca bracarense admitiu, também, que não quem não defenda a integração plena das crianças e jovens, independentemente dos seus contextos, “mas isso só pode ser verdadeira e responsavelmente concretizados se existirem os meios necessários”.
Ricardo Rio referiu-se, não só a meios materiais e infraestruturas, mas também aos meios humanos e a articulação de iniciativas que mobilizem os diferentes agentes para a inclusão.

Reconhecendo que, no terreno, já há entidades, desde associações de pais aos agrupamentos de escolas, passando pelas autarquias e outros agentes da sociedade, que partilham projectos que vão marcando a diferença, o presidente da Câmara de Braga assumiu que, ao ser imposta a inclusão, “todos temos a legitimidade de questionar se temos ou não condições para implementar os decretos”.
Olhando para o terreno, Ricardo Rio percebe “muita desarticulação, muita indefinição, o que gera angústia”, daí a importância do debate sobre o tema.
O edil bracarense aponta que “há todo um caminho que tem que ser desenvolvido” e que “este compromisso da inclusão é algo que deve mobilizar toda a sociedade”.

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