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2020-09-27 às 09h00
A preparar o ano escutista, o Agrupamento n.º430 - Maximinos está a cumprir as regras de segurança e higiene. Covid-19 veio mostrar que “o escutismo faz cada vez mais falta” e é a “melhor ferramenta” para os jovens encontrarem o equilíbrio.
O ano escutista 2020/2021 começa brevemente. A direcção do Agrupamento n.º 430 - Maximinos do Corpo Nacional de Escutas (CNE) optou por esperar pelo início do ano escolar para perceber a evolução da situação pandémica. “Ainda assim, as medidas adoptadas vão de encontro às recomendações da Junta Central do CNE e da Direcção Geral de Saúde. Vamos sempre privilegiar também as reuniões ao ar livre”, assegurou a chefe dos Lobitos (I Secção), Elisabete Ribeiro, adiantando que no facebook do agrupamento têm toda a informação.
A direcção do agrupamento decidiu suspender as actividades mesmo antes de ser decretado o confinamento. “Tínhamos um acampamento previsto para o primeiro fim-de-semana de Abril e por uma questão de segurança decidimos suspender de imediato. Mas não tínhamos consciência que essa mesma suspensão seria por um período tão alargado. Foi aí que tivemos, como toda a gente, de nos reinventar”, sublinhou a dirigente.
Durante o período da Páscoa, o agrupamento colocou desafios diários, sobretudo, aos Lobitos (6 aos 10 anos), usando as redes sociais. “Eles corresponderam muito bem e depois vieram naturalmente as reuniões via internet”, lembrou Elisabete Ribeiro, adiantando que em Julho, aproveitando o bom tempo, fizeram-se algumas reuniões no Monte de S. Gregório. “Entretanto, o encerramento do Ano Escutista, por secção foi feito na praia Fluvial da Ponte de Bico e felizmente também correu muito bem e eles adoraram”, contou.
A situação pandémica veio mostrar, ainda nas palavras da dirigente, que o escutismo “faz cada vez mais falta” na sociedade. “O escutismo é uma escola para vida, o escutismo ajuda os jovens a crescer através de um conjunto de valores, aprendem a conhecer-se, a respeitar-se a si e ao próximo, a aceitar as diferenças”, garantiu a chefe dos Lobitos, acrescentando que no escutismo, os jovens desenvolvem ainda as suas capacidades de forma a tornarem-se activos na construção de uma sociedade e de um mundo melhor e mais tolerante. “Aprendem a respeitar e ajudar o próximo, desenvolvem o sentido de pertença, de grupo, respeitando a individualidade de cada um. Descobrem ainda o prazer do contacto com a natureza e a valorizar os momentos de felicidade em grupo”, constatou.
E porque a sociedade de hoje é uma sociedade “mais individualista, mais egocêntrica e muito mais exigente”, os jovens acabam por ter acesso “a muita informação e na realidade têm pouco tempo para si, para o auto-conhecimento, para a reflexão e a nível espiritual existe um vazio muito grande”.
Perante esta realidade, defendeu Elisabete Ribeiro, é imperativo encontrar o equilíbrio entre as diferentes realidades e o escutismo é, sem dúvida, a melhor ferramenta para o conseguir. Será provavelmente por essa razão que o movimento escutista se expandiu a nível mundial e perdura ao longo de mais de um século”.
19 Março 2024
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