Vizela moderniza Parque das Termas
2021-01-17 às 07h00
Celebrou o 75.º aniversário no passado dia 8 de Dezembro com uma missa solene apenas para os escuteiros. Com mais de 100 elementos, o Agrupamento n.º 671 - Lomar tem crianças à espera de entrar para o movimento.
Em confinamento desde Março do ano passado, o Agrupamento n.º 671 - Lomar do Corpo Nacional de Escutas (CNE) ainda conseguiu celebrar o 75.º aniversário no passado dia 8 de Dezembro com uma missa solene só para os escuteiros. Com mais de 100 elementos, o agrupamento continua com crianças à espera para ingressar no movimento, mas com a pandemia não foi possível. Por isso, a chefe de agrupamento, Cátia Pereira, acredita que quando tudo voltar “à normalidade” o escutismo vai ser “ainda mais procurado”.
A partir do momento, que o agrupamento recebeu a informação da Junta de Núcleo de Braga, da Junta Regional de Braga e da Junta Central do CNE suspendeu toda a actividade presencial. “Passamos a ter reuniões online e fomos lançando alguns desafios ao longo dos vários meses de confinamento”, contou Cátia Pereira que entrou há 22 anos para a secção de Exploradores (crianças dos 10 aos 14 anos) do agrupamento. No início, confessou a chefe de agrupamento, “não foi fácil”. “Foi um desafio para os miúdos, mas também para nós dirigentes”, confirmou Cátia Pereira, defendendo que “o escutismo é prática e o desafio maior foi encontrar dinâmicas e jogos que pu- dessem manter os elementos motivados via computador”. Mesmo assim, a adesão não foi a melhor, porque “os miúdos estão fartos de telemóvel e computador e há estiveram muitas vezes em isolamento”, referiu.
Em finais de Junho, a secção de Exploradores ainda conseguiu realizar uma actividade de um dia ao ar livre e deu para “matar o bichinho do escutismo”, contou a dirigente, que está à frente do agrupamento pelo segundo mandato consecutivo.
Entretanto, foi possível celebrar o aniversário, a 8 de Dezembro, com a realização de uma eucaristia só para os escuteiros. O agrupamento tinha em mente publicar um documentário com a história e, por essa altura foi lançado um desafio na página do Facebook do agrupamento aos antigos escuteiros para deixarem o seu testemunho. “Foi muito giro e contamos a participação de muitos antigos escuteiros e tivemos a sorte de uma antiga chefe, que não tínhamos o contacto, ter comentado uma das publicações e assim conseguimos entrar em contacto com ela para conseguirmos contar a história do agrupamento de forma mais fidedigna”, sublinhou a actual chefe de agrupamento.
Cátia Pereira acredita que quando tudo “voltar à normalidade” vão ser “muitos” aqueles que vão procurar o movimento. “O que faz falta e que os miúdos sentem saudades é do ar livre e das actividades de campo, por isso, quando tudo isto voltar à normalidade acredito que vamos ter mais crianças e jovens a quererem entrar no movimento”, sublinhou.
28 Março 2024
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