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Albertino Gonçalves: homenagem ao professor que “deixa marcas”
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Albertino Gonçalves: homenagem ao professor que “deixa marcas”

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Albertino Gonçalves: homenagem ao professor que “deixa marcas”

Braga

2022-11-30 às 06h00

Rui Serapicos Rui Serapicos

Docente e investigador foi alvo de tributo, ontem, em Braga, pelo Departamento de Sociologia da Universidade do Minho, Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade e Câmara Municipal de Melgaço.

Citação

No auditório do Museu Dom Diogo de Sousa, em Braga, teve lugar ontem uma homenagem ao professor da Universidade do Minho Albertino Gonçalves.
Com quase quarenta anos de carreira académica, o docente e investigador, que se aposentou recentemente devido a razões de saúde, deixa marcas.
Em reconhecimento da marca que deixa, associaram-se três entidades - o Departamento de Sociologia da UMinho, o Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade, e a Câmara Municipal de Melgaço, concelho de onde é natural.
Um rancho do Grupo Etnográfico da Casa do Povo de Melgaço animou a abertura da sessão e Manoel Batista, presidente da autarquia, marcou presença vincando que representava “toda a população e todo o território” do município, lembrando o papel daquele “melgacense ilustre” na elaboração da rede social do concelho e na criação do Museu Espaço Memória e Fronteira.

“Deixa marcas em várias gerações de estudantes”, destacou o também sociólogo Joaquim Costa, enquanto o actual director do Departamento de Sociologia, Carlos Veiga, enviou uma mensagem a considerar este um “momento agridoce”
Outro professor, Moisés Lemos Martins, vincou a sorte de ter vivido “uma vida feliz com Albertino a meu lado”, considerando-o um “sociólogo das margens”.
Albertino Gonçalves deu ao auditório, que foi enchendo, uma aula sobre ‘O Olhar de Cristo na Cruz’ e anunciou para breve outra aula sobre o tema ‘Destruição e Censura na Arte’.

Nascido em Prado

Melgaço, Paris e Braga: ensino, investigação e análise social

Albertino Gonçalves, que nasceu na freguesia de Prado, em Melgaço (distinguido com Medalha de Cidadão de Honra, pela Câmara Municipal em 2019), é licenciado em Sociologia pela Universidade
de Paris V – Sorbonne (1981) e doutorado em Sociologia pela Universidade do Minho (1994), onde fez agregação (2005).
Desde 1982, lecciona metodologia das ciências sociais e sociologia da cultura e da arte. Foi director do Departamento de Sociologia (1996-2000; 2002-2004), do Núcleo de Estudos em Sociologia (2002-2004), do curso de mestrado em Sociologia da Cultura e dos Estilos de Vida (2000-2009) e do curso de mestrado em Sociologia (2007-2009).

Membro da comissão instaladora da Casa Museu de Monção e investigador do Centro de Estudos Comunicação e Sociedade, colaborou no estudo da inserção profissional dos licenciados pela Universidade do Minho (1997-1998), na implementação da rede social de Melgaço e Vila Nova de Cerveira (2003-2005), na caracterização da actividade florestal nas regiões Norte e Centro (2001-2002); no levantamento das perspectivas de desenvolvimento de Ribeira de Pena (2003-2005) e de Monção (2006-2008), no diagnóstico das necessidades de formação profissional de Guimarães, Fafe e Vizela (2004-2007), no Projecto Dar Vida às Letras, do Vale do Minho (2005-2008), na criação do Espaço Memória e Fronteira em Melgaço (2005-2007) e no acompanhamento da Revisão do Programa Operacional do Parque Nacional da Peneda-Gerês (2007-2009).

Entre livros publicados, é autor de ‘Imagens e Clivagens: Os residentes face aos emigrantes’ (1996) e ‘As Asas do Diploma: A inserção profissional dos Licenciados pela Universidade do Minho’ (2001); coordenou obras colectivas como ‘Da Universidade para o Mundo do Trabalho’ (2001) e ‘Perspectivas de Desenvolvimento do Município de Monção (2008)’; é co-autor, entre outras obras, de ‘A Romaria da Srª da Agonia’, ‘Vida e Memória da Cidade de Viana’ (2000), ‘Vertigens do Barroco em Jerónimo Baía e na Actualidade’ (2007) e ‘Dar Vida às Letras: Promoção do Livro e da Leitura’ (2007).

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