Práticas de enfermagem no centro do debate no Forum Braga
2010-04-04 às 06h00
André Miranda, que concluiu o ano lectivo passado o ensino secundário na Escola Carlos Amarante, obteve a melhor média nacional: 19,8 valores. O agora estudante de Medicina da Universidade do Minho refere que o segredo está forma como o tempo é gerido.
André Miranda, que o ano lectivo passado terminou o 12.º ano na Escola Secundária Carlos Amarante, é detentor da melhor média nacional de conclusão do ensino secundário.
André obteve uma média de 19,8 que lhe deu direito a subir ao pódio dos melhores alunos do país e a ser distinguido pelo Ministério da Educação.
Para além do diploma, o ex-aluno da Carlos Amarante, que frequenta o 1.º ano do curso de Medicina da Universidade do Minho, recebeu recentemente da tutela um diploma e um cheque no valor de quinhentos euros.
Desenganem-se aqueles que pensam que para obter esta média, André viveu os últimos anos somente para os livros, para os estudos.
O estudante revela que não tem nenhum segredo escondido na manga e faz aquilo que todos os jovens da sua idade mais gostam de fazer. Gosta de desporto, ir ao cinema com os amigos, de estar com a família, de descansar. “Acompanhava minimamente a matéria. Na altura dos exames estudava como toda a gente”, refere. E prossegue: “o que é particularmente importante é conseguir gerir o tempo. Acho que há tempo suficiente para fazer tudo, principalmente no ensino secundário onde a carga horária não é muito pesada, pelo menos comparativamente com a do ensino superior”, revela o ex-aluno da Carlos Amarante.
Confessa que tem uma aptidão natural para a área das ciências e, por isso, o interesse pela ma-téria era muito e natural.
“Adorava as ciências. Por isso segui essa área no ensino superior. Mas, penso também que os alunos têm de estabelecer objectivos e trabalhar para eles. Se ninguém tiver metas ou finalidades, dificilmente obterá resultados”, afirma o estudante.
E desde o 10.º ano que André estabeleceu metas. Pretendia estudar no estrangeiro, um sonho que ainda não está colocado de parte. “O objectivo é tirar o mestrado no estrangeiro, provavelmente nos Estados Unidos. É esse o meu grande objectivo”, diz.
No próximo Verão vai integra um intercâmbio científico, no Canadá. “A ideia é trabalhar num laboratório”, revela.
A importância do desporto, da família e dos amigos
André Miranda sempre gostou de praticar desporto, não só por uma questão de gosto,“mas também pelo bem-estar que proporciona”.
Durante muitos anos dedicou-se ao ténis, modalidade que praticava assiduamente. Hoje, dedica apenas algumas horas por semana.
Para além disso, destaca o bom ambiente que se vive da secundária Carlos Amarante, o apoio dos colegas, dos professores e da família
A frequentar o curso de Medicina, na Universidade do Minho, André Miranda sempre mostrou uma apetência para as ciências.
Sobre o curso, o estudante tece largos elogios. “É das melhores organizações possíveis num curso”.
Quanto ao futuro, as incertezas ainda são muitas. Confessa que como ainda não iniciou a parte clínica, a área da investigação é, neste momento, a que o mais fascina, mas esta não é uma decisão definitiva.
“Uma das razões porque optei pelo curso de Medicina de Braga foi pelo facto do curso oferecer uma forte componente laboratorial e permitir ambas as áreas. Esse é o meu objectivo a curto prazo, mas penso que a longo prazo será a área clínica”, diz André.
E dentro da área clínica, a preferência recai pela área da cirurgia, “talvez ligada ao des-porto”.
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