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Amares: Requalificação do Santuário favorece coesão territorial
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Amares: Requalificação do Santuário favorece coesão territorial

Cávado

2025-06-16 às 06h00

Libânia Pereira Libânia Pereira

O Santuário de N.S. da Abadia foi alvo de uma intervenção de 1,4 milhões de euros, obra que resultou da sinergia entre diferentes entidades. O ministro José Manuel Fernandes notou esta união de esforços em prol do desenvolvimento territorial.

Citação

As obras de requalificação do Santuário de Nossa Senhora da Abadia, em Amares, foram inauguradas ontem com uma cerimónia que contou com a presença do ministro da Agricultura e do Mar, José Manuel Fernandes. A intervenção levada a cabo no mais antigo santuário mariano de Portugal implicou um investimento total de 1,4 milhões de euros, e nas palavras de José Manuel Fernandes reflecte a “cooperação, sinergia, partilha e solidariedade que estiveram na base desta obra”, que se afirma como “uma mais-valia para o desenvolvimento e coesão territorial”, considerou.
A intervenção abrangeu os espaços exteriores do Santuário, a Loja de Turismo e a recuperação do antigo órgão de tubos. Os espaços intervencionados foram benzidos pelo Arcebispo Primaz de Braga, D. José Cordeiro, o qual deixou uma mensagem de paz, sublinhando que “o bem comum constrói-se assim”. “Quando existe cooperação entre a dimensão política, económica, a sociedade e a Igreja ultrapassamos desafios e os homens tornam-se artesãos da paz”, disse.
Esta mesma sinergia foi salientada pelo ministro da Agricultura e do Mar, afirmando o governante que “quando remamos todos na mesma direcção o barco avança”. Neste sentido, destacou a união de esforços entre a Confraria de Nossa Senhora da Abadia, o Município de Amares, a ATAHCA, e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Norte, em prol deste “espaço de culto, de memória, de fé e cultura”. Neste âmbito, enfatizou também a “sinergia entre fundos, notando que a obra beneficiou dos fundos do FEDER e do FEADER. “Isto também é coesão territorial, e é nossa obrigação usar estes recursos”, defendeu.
José Manuel Fernandes notou ainda a força do turismo religioso, que em Portugal representa 13%. “Há muito a fazer, há muito caminho a percorrer nesta área que é também uma mais-valia para a coesão e desenvolvimento territorial”. “Este desenvolvimento pode e deve ser alicerçado em valores europeus e em valores cristãos, os quais são compatíveis, pautando-se ambos pela defesa da democracia, pelo valor da vida e da dignidade humana”, acrescentou.
Na mesma linha de pensamento, o presidente da câmara de Amares, Manuel Moreira, afirmou que o Santuário de Nossa Senhora da Abadia é “muito mais do que um espaço de devoção, é um espaço turístico de referência que acolhe milhares de visitantes anualmente. É um lugar de memória, de fé, de encontro com a paisagem, é um motor de desenvolvimento da economia local”. Manuel Moreira lembrou que desde 2013 tem vindo a ser feito um “forte investimento estratégico neste espaço. Hoje reafirmamos esse compromisso”, assegurou.
Por sua vez, o presidente da Confraria, Carlos Portela, manifestou “alegria e orgulho”, agradecendo a todos os que deram o seu contributo para este que foi “um investimento sem precedentes na história deste Santuário”. No total a intervenção implicou 1,4 milhões de euros financiados no âmbito do Portugal 2020, contando ainda com o apoio do Município de Amares e da ATAHCA.
Depois destes melhoramentos, Carlos Portela revelou que a Confraria pretende avançar com o restauro do interior da igreja, aguardando para o efeito a aprovação de uma candidatura submetida à CCDR-N, no valor de um milhão de euros.  Presente no dia de ontem o presidente da CCDR-N, António Cunha, classificou este Santuário como “singular e genuíno”, e o trabalho levado a cabo pela Confraria como “excepcional”. António Cunha lembrou que o Santuário da Abadia está inscrito nas Rotas do Norte, e garantiu uma resposta afirmativa à candidatura apresentada pela Confraria.
Já o presidente da ATAHCA, José Mota Alves, disse que esta intervenção é um investimento no património, sendo esta uma forma de “alavancar o desenvolvimento integrado. É com esta aposta no que nos diferencia, no que nos torna únicos que podemos fazer deste um território mais atractivo”, vincou.

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