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Ano novo obriga à recolha selectiva e reciclagem dos resíduos têxteis
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Ano novo obriga à recolha selectiva e reciclagem dos resíduos têxteis

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Ano novo obriga à recolha selectiva  e reciclagem dos resíduos têxteis

Economia

2024-12-30 às 12h31

Redacção Redacção

Autarquias passam a fazer recolha selectiva também de têxteis, sendo que a reciclagem é também vista como uma nova oportunidade de negócio para empresas.

Citação

Com a entrada em vigor da directiva europeia que obriga os municípios à recolha selectiva de resíduos têxteis, agendada para Janeiro, as empresas de reciclagem antecipam dificuldades de resposta, preocupadas com o aumento da ‘fast fashion’.
Antes ainda de esta legislação entrar em vigor, na região do Minho há já várias empresas a laborar neste ramo.
Fundada a 17 de Maio de 2019, a ToBeGreen é uma Spinoff da Universidade do Minho. Com uma equipa de engenheiros têxteis, designers e costureiras, propõe-se valorizar vestuário, uniformes e têxteis em fim-de-vida.
Em Vilaça, Braga, a Ultriplo desenvolve a reutilização têxtil, dando emprego a mais de 100 funcionários e promovendo em parceria com a Cruz Vermelha acções de carácter social.
No mercado desde 1952, a Sasia – Reciclagem de Fibras Têxteis trabalha directamente com empresas do sector na área do pré-consumo, reciclando mensalmente cerca de 2.000 toneladas de material, revelou à Lusa o administrador Miguel Silva.

“Temos a maquinaria de última geração. Estamos relativamente preparados para aumentar a quantidade que resulte da aplicação da norma de 2025, pois vai aparecer no mercado um grande volume de material de pós-consumo, mas não será logo no início”, advertiu o responsável da empresa sediada em Ribeirão, concelho de Vila Nova de Famalicão, distrito de Braga.
A entrada dos municípios na equação, segundo Miguel Silva, num primeiro momento não implicará nada na actividade normal da empresa, pois caberá às autarquias fazer a selecção dos produtos para reciclar, pelo que a Sasia só intervirá num segundo momento, o da reciclagem.

Afirmando-se convicto de que a ‘fast fashion’ vai continuar “porque as empresas querem fabricar para elas e desde que tenham mercado não vão parar”, o administrador admite que o futuro possa passar “por fabricar materiais mais sustentáveis, amigos do ambiente, e incorporar as fibras recicladas nesses produtos, que é o que o cliente final pede e exige e que as marcas podem incorporar”.
Com o propósito de atalhar esse caminho de sustentabilidade, a empresa está envolvida em “muitos projectos da economia circular”.
“Estamos a participar em projectos internacionais para estudar novas aplicações para esses resíduos pós-consumo que vão surgir no mercado em quantidade. A fase seguinte será escalar a quantidade que vai aparecer no mercado e a sua função”, disse.

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Morreu Pinto da Costa
Nacional

Morreu Pinto da Costa

15 Fevereiro 2025

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