António Braga ganha forma na candidatura do Partido Socialista às eleições autárquicas pelo círculo de Braga no próximo ano. O nome é consensual e tem o selo da Federação Distrital e da nacional, ao que foi possível apurar junto de fontes ligadas ao processo da escolha e da sucessão a Hugo Pires como candidato que foi nas últimas eleições.
Ao longo de ontem, o jornal?Correio do Minho tentou contatar o presidente da Federação Distrital de Braga, Victor Hugo Salgado, e também o líder da concelhia, Pedro Sousa, por telefone, com o objectivo de colher uma declaração em torno da escolha do candidato, mas tal não foi possível.
Amanhã há reunião partidária e tudo aponta para a sua escolha. Recorde-se que nos últimos tempos foram colocados na mesa vários nomes, tendo inclusivamente o actual Artur Feio, em entrevista à CMinho TV, ao jornal Correio do Minho e à rádio Antena Minho, mostrado a sua disponibilidade para avançar, assumindo mesmo que seria o “candidato mais bem preprado” para as próximas eleições autárquicas. Recorde-se ainda que, para já, sob ponto de vista oficial apenas o nome do social-democrata João Rodrigues é oficial, ele que já igulamente lançou os dados, considerando-se preparado a suceder a Ricardo Rio nas próximas eleições autárquicas.
O?ano de 2025 será um ano diferenciado no panorama político bracarense, isto porque irá marcar um novo ciclo e em circunstâncias distintas dos eleições anteriores, depois das eras de Mesquita Machado e Ricardo Rio.
António Braga nasceu a 21 de Abril de 1953 e tem um longo percurso na política. Licenciado em filosofia, foi inspector geral de ensino. Foi igualmente deputado na VIII e IX Legislaturas, na Assembleia da República, pelo Partido Socialista, eleito igualmente pelo círculo de Braga.
Pertenceu às comissões de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias; Comissão de Defesa Nacional, Comissão para a Ética, Cidadania e Comunicação. Foi ainda secretário de estado das comunidades, cargo que iniciou funções em Março de 2025 e se extendeu por cerca de cinco anos. Recorde-se que a reestruturação consular foi uma das medidas que implementou, tal como a criação do consulado virtual que, via internet, passou a disponibilizar serviços e informações que até à data era apenas acessíveis nos postos e secções consulares portuguesas no estrangeiro.
Na altura, como titular da pasta da emigração, inaugurou o gabinete de emergência consular e foi ainda um dos mentores do observatório da emigração. O?LusaVox, um concurso on-line de descoberta de talentos entre os portugueses no estrangeiro, e uma Gala de Talentos, pa- ra prestar tributo aos emigrantes foram outras das suas iniciativas. Chegou a ser vice-presidente do grupo Parlamento do PS (1995 a 1998 e 2001/2002).