AVC foi causa da morte do Papa
2024-02-22 às 06h00
AGERE promoveu ontem conferência sobre os desafios do desenvolvimento sustentável. A comemorar os 25 anos, empresa municipal foi desafiada a investir no reaproveitamento das águas residuais tratadas.
O vice-presidente da Associação Portuguesa do Ambiente (APA), Pimenta Machado, desafiou ontem o Município de Braga a criar “uma rede separativa” para o reaproveitamento de águas residuais tratadas em rega de espaços verdes e lavagem de ruas e de equipamentos públicos.
A sugestão foi apresentada na abertura da conferência ‘No caminho para a sustentabilidade integral’, evento que juntou, no Altice Forum Braga, vários especialistas que abordaram os pilares ambiental, económico e social da sustentabilidade.
Na conferência, inserida no programa dos 25 anos da Agere - Empresa Municipal de Águas, Efluentes e Resíduos, o vice-presidente da APA manifestou a abertura deste organismo para o financiamento de uma rede que proceda à recolha de efluentes tratados em ETAR, defendendo que “o reaproveitamento de águas residuais para uso não potável é o caminho a seguir”, numa altura em que o uso racional da água é uma exigência.
José Pimenta Machado adiantou que a nova ETAR do Este, cujo início de construção está previsto para o próximo mês de Março, disporá da tecnologia necessária para o reaproveitamento de águas residuais.
“No faz sentido usar a água que bebemos para regar jardins, lavar caixotes do lixo e contentores”, defendeu o vice-presidente da APA na conferência da Agere.
José Pimenta Machado considerou que “a melhor resposta à seca é dar eficiência” ao abastecimento, relevando a taxa de 13,9% de perdas na rede da Agere, bastante inferior à média nacional de 25%.
Rui Morais, presidente do conselho de administração da Agere, lembrou, na abertura da conferência ‘No caminho para a sustentabilidade integral’, que, em 2013, “as perdas de água” na rede representavam 27,3%.
Ao Correio do Minho, o vereador do Ambiente, Altino Bessa informou que, no que à rega dos jardins diz respeito, a CâmaraMunicipal reduz ao mínimo indispensável o uso de água da rede pública. Há alguns anos, a autarquia desactivou 52 contadores que serviam para rega de espaços verdes, passando a recorrer ao abastecimento em minas, poços e pequenos cursos de água. Os jardins da Avenida da Liberdade, do Campo das Hortas, do Campo Novo ou da Colina de Maximinos são exemplos de locais da cidade em que a rega de jardins não é feita com água da rede pública.
Na deslocação a Braga, que inclui visita às obras de renaturalização da ribeira de Castro e dp rio Torto (ver página 9), o dirigente da APA anunciou para muito breve o início nova fase de renaturalização do Rio Este, entre a Avenida Mestre José Veiga e a zona da comporta da lagoa, no Parque da Rodovia
“Dentro de dias será dada a primeira pedrada”, disse Pimenta Machado, numa alusão aos trabalhos que incluem a retirada de betão das margens do rio.
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