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Arquivo Municipal de Braga entre os melhores do país

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Arquivo Municipal de Braga entre os melhores do país

Braga

2025-01-19 às 06h00

Marlene Cerqueira Marlene Cerqueira

Foi ontem inaugurado o novo Arquivo Municipal de Braga, que Ricardo Rio descreveu como “dos melhores” a nível nacional. O presidente da Câmara destacou ainda que este equipamento será uma referência para a dinâmica cultural da cidade”.

Citação

Resultado de um investimento de 1,9 milhões de euros, o novo Arquivo Municipal de Braga foi ontem inaugurado, numa cerimónia onde Ricardo Rio destacou o potencial deste equipamento que descreveu “sem qualquer modéstia”, como “um dos melhores Arquivos a nível nacional” e uma nova referência na dinâmica cultural da cidade.
“Temos aqui um dos melhores Arquivos a nível nacional. Temo-lo nas condições de acolhimento das pessoas, nas condições de trabalho de quem aqui desenvolve a sua actividade profissional, na dimensão tecnológica e de digitalização que hoje é incontornável para um equipamento desta natureza, e é um espaço e um projecto que se ajustou à mudança dos tempos”, afirmou o edil, notando que “um Arquivo não é um espaço de memória apenas para pessoas mais esotéricas ou investigadores, é um espaço que tem que ser democraticamente tornado acessível para todos, um espaço que tem de ser vivido pela comunidade”.
Ricardo Rio sublinhou ainda que este novo projecto “está alinhado” com a Estratégia Cultural Braga 2030 e terá “um papel muito relevante” na Braga 25 - Capital Portuguesa da Cultura. O Arquivo Municipal “será uma referência para a dinâmica cultural da cidade”, sublinhou.

Equipamento cultural moderno salvaguarda memória colectiva

“Um espaço de encontros” foi como Olga Pereira, vereadora com o pelouro dos Equipamentos Municipais, descreveu o novo Arquivo Municipal de Braga, realçando que este equipamento pretende assumir-se como “espaço de encontro de Braga com a sua história, espaço de diálogo com a memória colectiva, de reflexão sobre o passado, questionamento do presente e daquela que se pretende uma participada construção do futuro”.
“As instalações do Arquivo Municipal de Braga que agora inauguramos, criaram as condições para o afirmar como um arquivo de nova geração, com maior capacidade, prestando serviços inclusivos e diferenciados, terminando com a dispersão documental que se encontrava distribuída por 10 edifícios”, sublinhou Olga Pereira, que momentos antes lembrara que Braga não tinha um “espaço digno” para acomodação das sua memórias, para a respectiva consulta ou investigação, ou com condições físicas de trabalho para os seus colaboradores - que eram 11e passaram agora a ser 22.

Instalado no edifício da antiga Escola Francisco Sanches, o novo Arquivo Municipal de Braga acolhe “não apenas o acervo documental, mas, também, outros bens culturais que complementam e engrandecem todo o ‘corpus patrimonial’ e que beneficia de um novo modelo de gestão, alicerçado na prestação de um serviço inovador, aberto a todos, para todos, que permite ir ao encontro da salvaguarda e da afirmação desta identidade”.
O equipamento reúne três Arquivos; Histórico, do Urbanismo e Fotográfico.
O Arquivo Histórico, anteriormente instalado no edifício principal, conta com um conjunto de pergaminhos e fragmentos de códices medievais datáveis entres os séc. XI e XIV, as ordenanças com selo real datadas do século XV, bem como as Actas da Câmara Municipal desde o século XVI até à actualidade, entre outros.

Já o Arquivo de Urbanismo, com uma dimensão de cerca de 3.500 metros lineares de documentação, reúne a informação gráfica e textual de toda a evolução do urbanismo da cidade, “alvo de enorme procura pelos cidadãos e investigadores”, notou.
O Arquivo Fotográfico conta com mais de 200 mil negativos em vidro, e centenas de equipamentos fotográficos “que carecia de instalações com o tratamento adequado, capacidade de crescimento e de aquisição de património”.
Também ali está a colecção de pinturas do Município de Braga que se encontrava dispersa por vários locais carecendo do tratamento e de inventariação. Também a Revista Bracara Augusta - que este ano celebra 75 anos e 90 anos da sua 1.ª série documental - passa a estar ali depositada.

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Morreu Pinto da Costa
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