BE questiona sobre existência de situações confirmadas de contaminação do rio Lima
2018-10-07 às 06h00
Artistas trabalham ao vivo, no centro da cidade, a partir de resíduos industriais. Duas das obras ficarão em espaços públicos.
A Zet Gallery, projecto de arte contemporânea do dstgroup, organiza até 13 de Outubro, o simpósio ‘Arte&Sustentabilidade’, na Avenida Central. A iniciativa inclui o desenvolvimento de obras de arte ao vivo, projectos de tutorias pedagógicas e um debate sobre o papel da arte na economia circular.
O simpósio, desenvolvido em parceria com a Câmara Municipal de Braga e o Instituto de Ciências e Inovação para a Bio-Sustentabilidade da Universidade do Minho (IB-S), tem como objectivo mostrar a estreita ligação entre a arte contemporânea, a sustentabilidade e a economia circular, em iniciativas abertas à comunidade e dirigidas a variados públicos e escalões etários.
Ana Almeida Pinto, Hernâni Reis Baptista, Miguel Neves Oliveira e Rute Rosas são os quatro artistas portugueses que, estão a criar ao vivo, na Avenida Central, obras de arte a partir de resíduos industriais recolhidos no ‘dstgroup’.
Duas das peças resultantes deste simpósio serão cedidas à cidade de Braga e implementadas em espaço público e as outras duas integrarão a colecção de obras de arte do ‘dstgroup’
Em algumas escolas da cidade e no Estabelecimento Prisional de Braga, decorrerão tutorias pedagógicas orientadas por dois artistas representados pela Zet Gallery.
Luís Canário Rocha está no agrupamento de Escolas Sá de Miranda e na Escola Secundária Alberto Sampaio a desenvolver um projecto que alia pintura à escultura. Os alunos são convidados a participar neste processo de construção de uma obra de arte, a partir de madeiras e de cartão resultantes de desperdícios do dia-a-dia. O que se pretende, nas palavras de Luís Canário, é construir “ duas esculturas, correspondentes às duas instituições de ensino, a partir de madeira em forma de espiral, anexadas numa estrutura em malha sol. O objectivo final passa pela obtenção das referidas esculturas e composições resultantes dos cartões pintados, que pretendem contaminar o espaço, podendo este ser uma parede exterior.”.
Ricardo de Campos orienta, na Escola André Soares e no Estabelecimento Prisional de Braga, um projecto que visa a integração da comunidade escolar e prisional, no mundo das artes plásticas. Segundo o artista, “termos como reciclagem, apropriação, reutilização, acumulação farão parte do léxico a introduzir nas ações a desenvolver junto dos participantes”. A par da componente prática, será feito um enquadramento teórico que facilite a aquisição de conhecimento, tendo como base movimentos artísticos como informalismo, expressionismo, arte bruta ou arte povera.
O presidente do ‘dstgroup’ recorda que “há dez anos, o grupo organizou em Braga um simpósio de escultura denominado ‘Arte na Cidade’, para o qual convidou quatro artistas e que permitiu que a imagem de mecenas do grupo empresarial se afirmasse, revelando a sua posição em relação à cultura como factor de diferenciação económica”. Dez anos volvidos, o ‘dstgroup’ recupera o projecto, através da Zet Gallery.
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