Cerca de 1050 estudantes do primeiro ano foram recebidos ontem no Instituto Politécnico do Cávado e Ave (IPCA). A estes vão juntar-se em Outubro mais 1600 alunos dos cursos técnicos superiores profissionais e mais 800 dos cursos de pós-graduação. Ao todo serão mais de três mil os alunos que este ano lectivo frequentam o IPCA no 1.º ano. “Este é o maior número de sempre de estudantes que entraram para o IPCA, porque também é o o maior número de alunos de licenciatura e de TesP. Temos também muitos alunos dos cursos de mestrado”, disse Maria José Fernandes, presidente do IPCA.
Os números testificam a qualidade de ensino praticado no IPCA. “O IPCA veio cobrir necessidades do mercado. A nossa estratégia foi sempre a de não repetir o que outras instituições oferecem e fazer coisas diferenciadoras. Temos cursos muito ligados às empresas, que têm um impacto muito positivo”, indicou Maria José Fernandes.
Numa mensagem dirigida aos alunos do primeiro ano, a presidente do IPCA desafiou-os a serem “activos e participativos”, nomeadamente através da Associação Académica do IPCA. Maria José Fernandes lembrou a abertura do novo edifício da Escola Superior de Design e as obras em curso da nova residência universitária e do Centro de Investigação.
O presidente da Câmara Municipal de Barcelos, Mário Constantino, frisou que a cidade é “muito acolhedora” e que o município “está apostado em criar condições para que os sonhos do IPCA se concretizem”. O autarca barcelense desafiou os empresários do concelho e da região a reterem os jovens forma- dos no território. “Se estamos a investir tanto na formação dos jovens, é importante conseguir retê-los no nosso território. Este é o grande desafio para o IPCA, para o município e para os empresários, que é o de criar condições para que estudem aqui e permaneçam cá a trabalhar”, defendeu Mário Constantino.
A presidente da Associação Académica do IPCA, Mariana Lima, indicou que a instituição preencheu 95 por cento das vagas e elencou as principais dificuldades vividas por quem frequenta o ensino superior. “Apesar de ser algo positivo, a devolução da propina não reduz o custo da frequência no ensino superior, pelo que continuaremos a passar por grandes esforços para completar a nossa formação superior.
A gratuitidade dos passes de transporte deveria abranger todos os estudantes e não apenas os sub-23. Precisamos de respostas e decisões”, disse Mariana Lima.
Pela Federação Nacional de Associações de Estudantes do Ensino Superior Politécnico, João Pedro Pereira, destacou que “no IPCA fazem-se profissionais de excelência”.
Três das alunas do primeiro ano testemunharam ao Correio do Minho que escolheram o IPCA pela proximidade à área de residência e pela oferta formativa. “Escolhi o IPCA porque tem o curo que me interessa, Contabilidade e por ser perto de casa”, disse Leonor Sá, de Braga. Ana Sousa proveniente de Felgueiras e estudante de Gestão de Actividades Turísticas, disse que gostou muito da estrutura do IPCA. “Foi difícil encontrar alojamento mas consegui”. Sofia Coelho veio de Aveiro para estudar Gestão de Empresas por ser “uma escola nova e interessante.