"As alterações climáticas não são um conceito abstrato, são uma realidade muito concreta que já está a afetar o nosso país" afirmou José Gusmão aquando da sua visita à Apúlia.

Esta realidade faz-se sentir nos "fenómenos climáticos extremos, nas catástrofes naturais, na seca e também Na destruição do nosso território, das nossas paisagens naturais e das muitas atividades económicas que com ela estão estão relacionadas" referiu o candidato bloquista.

"Para o Bloco, travar as alterações climáticas é travar este processo de destruição do território, e, ao fazê-lo, criar milhares de empregos para o clima, empregos de qualidade, empregos que nos ajudem a criar os setores económicos e as atividades económicas do futuro. De um futuro que tenha futuro", concluiu José Gusmão.

No manifesto eleitoral para as eleições europeias, o Bloco de Esquerda defende, entre outras medidas, a redução das emissões com efeito estufa em 65% (face aos valores de 1990) até 2030 e estabelecer o objetivo de zero emissões até 2040, fim dos subsídios às indústrias fóssil e de elevado risco ambiental, aderir ao Tratado de Não Proliferação de Combustíveis Fósseis, reclassificar o gás e o nuclear como energias poluentes, incluir critério de planificação ecológica para a mitigação e adaptação às alterações climáticas na alocação dos fundos europeus.