Mais de 1400 horas de tratamento a 19 doentes com Paramiloidose
2024-12-04 às 18h30
O Bloco de Esquerda (BE) questionou hoje a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social para saber se está a par do risco de despedimento de 250 trabalhadores da fábrica do grupo espanhol Cablerías, em Valença.
Numa pergunta dirigida à ministra Social, a propósito do anúncio, hoje, da insolvência da multinacional, o deputado José Soeiro quer ainda saber qual o acompanhamento do Governo e se já foi comunicado à Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho algum despedimento coletivo por parte do grupo Cablerías, na fábrica de Valença, no distrito de Viana do Castelo.
Face à “importância desta empresa para o Alto Minho”, o BE quer ainda ser esclarecido sobre as “medidas disponíveis com vista a criar condições para assegurar os postos de trabalho” e se o grupo espanhol beneficiou de apoios públicos”. Em caso afirmativo, o BE quer saber quais e qual o montante.
O Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA) revelou hoje que o grupo espanhol Cablerías, de componentes para o setor automóvel entrou em insolvência e, manifestou-se preocupado com os 250 postos de trabalho diretos na fábrica de Valença.
O sindicato adianta “a maioria dos trabalhadores temporários já foram dispensados”.
“A empresa fez saber que a situação que vive atualmente não passa pela falta de trabalho, mas sim pela dificuldade de se financiar e em encontrar investidores com essa capacidade e vontade (…). Este será um aspeto importante num eventual processo de recuperação de empresa. O SIMA já apelou às entidades competentes para que tenham esta situação em consideração e, que não se limitem a optar pela via mais fácil”, refere o sindicato.
A agência Lusa contactou o grupo espanhol, fundado em 1963 e com sede em Vigo, mas ainda não obteve resposta.
A multinacional espanhola dedica-se à produção de sistemas de distribuição elétricos e eletrónicos, para a indústria automóvel e opera em Portugal, desde 2009 e, desde 2018, em Marrocos.
“O Bloco de Esquerda teve conhecimento que a empresa entrou em processo de insolvência, já foi nomeado um administrador, e prepara-se para o encerramento da fábrica de Valença e consequente despedimento dos cerca de 250 trabalhadores diretos, sendo que a maioria dos trabalhadores temporários já foram dispensados. Segundo informações, a empresa continua com pedidos de encomendas, mas não tem capacidade de financiamento”, refere a pergunta enviada ao Governo.
O BE diz estar “solidário com estes trabalhadores e trabalhadoras e considera preocupante a situação que se está a viver no Alto Minho”.
“Numa semana são duas empresas que anunciam o seu encerramento. Mais de 600 trabalhadores e trabalhadoras estão em risco de perder os seus empregos”, destaca.
22 Janeiro 2025
Com a sessão iniciada poderá fazer download do jornal e poderá escolher a frequência com que recebe a nossa newsletter.
Escolha as categorias que farão parte da sua página inicial.
Continuará a ver as manchetes com maior destaque.
Faça login para uma melhor experiência no site Correio do Minho. O Correio do Minho tem mais a oferecer quando efectuar o login da sua conta.
Se ainda não é um utilizador do Correio do Minho:
RegistoRegiste-se gratuitamente no "Correio Do Minho online" para poder desfrutar de todas as potencialidades do site!
Se já é um utilizador do Correio do Minho:
LoginSe esqueceu da palavra-passe de acesso, introduza o endereço de e-mail que escolheu no registo e clique em "Recuperar".
Receberá uma mensagem de e-mail com as instruções para criar uma nova palavra-passe. Poderá alterá-la posteriormente na sua área de utilizador.
Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos.
Deixa o teu comentário