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2025-04-22 às 09h00
A segunda-feira de Páscoa foi vivida em Lamaçães com a tradicional Festa do Zirra-Zirra. O ponto alto surgiu na tarde de ontem com a saída da majestosa procissão pelas ruas da freguesia.
A tradição voltou a cumprir-se em Lamaçães com as seculares Festas em honra de S. Sebastião e Santo André. Popularmente conhecidas como Festa do Zirra-Zirra, as celebrações reúnem a comunidade de Lamaçães em torno de momentos de fé e devoção, celebrados anualmente no domingo e segunda-feira de Páscoa. A majestosa Procissão, que na tarde de ontem percorreu as ruas da freguesia, afirmou-se como o ponto alto, atraindo o olhar atento de centenas de populares.
Recorde-se que as grandiosas festas de S. Sebastião e Santo André remontam ao ano de 1570, traduzindo-se num acto religioso de agradecimento pelo facto da freguesia ter sido poupada à peste negra. Os tempos foram passando, mas a tradição permanece, assim como a devoção de uma comunidade que assegura a continuidade das festividades ao longo dos séculos. O nome de Zirra-Zirra surge apenas em 1950 e, segundo contam, teve origem num nome atribuído por um armador que vinha embelezar a freguesia pela altura das festas. Por outro lado, há ainda quem defenda que este nome se deve ao reduzido tamanho da imagem de Santo André.
Com um programa alargado, que se estendeu pelo domingo e pela segunda-feira de Páscoa, a Festa do Zirra-Zirra voltou a estar assegurada pela Comissão de Festa, a qual é composta por homens e mulheres da freguesia, que por amor à terra e às suas tradições fazem questão de manter viva esta tradição secular.
Fernando Peixoto, membro da Comissão de Festas, contou ao Correio do Minho que os preparativos arrancaram em Fevereiro, nomeadamente, com a resolução de questões burocráticas e com a busca de patrocínios. O processo é trabalhoso e exige empenho e dedicação, mas Fernando Peixoto sublinha que no final prevalece o sentimento de “missão cumprida com sucesso”. “Sentimos que a comunidade acarinha as festividades, principalmente aqueles que nasceram e foram criados aqui na terra, embora haja também novos residentes que se juntam e apoiam as comemorações”, revelou Fernando Peixoto, acrescentando ainda que “os lamacenses da diáspora são, neste momento, os grandes mentores da festa. Estas famílias passam este gosto de geração em geração. São famílias que vivem fora, mas que nesta data fazem questão de estar aqui presentes”, notou.
O ponto alto surgiu no dia de ontem com a saída da majestosa procissão da igreja de Lamaçães.
Composto por sete andores (S. Sebastião, Santo André, Frei Bartolomeu dos Mártires, Senhora da Purificação - padroeira da freguesia, Senhora do Perpétuo Socorro, Santo António, e Senhora das Dores) e cerca de cerca de 100 figurantes, o cortejo religioso envolveu diferentes gerações num abraço de fé.
A acompanhar este momento singular esteve o presidente da União de Freguesias de Nogueira, Fraião e Lamaçães, José Pinto de Matos, para quem “os momentos de cultura e tradição merecem todo o apoio”. O autarca mostrou-se ainda “orgulhoso ao ver reunidos antigos e novos moradores da freguesia num momento de especial confraternização”.
Em representação do Município de Braga, esteve o vereador João Rodrigues que neste dia sublinhou que “tudo o que é popular, e que é nosso, deve ser protegido e incentivado”. No dia de ontem, João Rodrigues lembrou também a morte do Papa Francisco, considerando que “esta procissão, assim como outros momentos religiosos, são hoje vividos de forma particular”, disse.
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