Guimarães: mil jovens debateram políticas públicas
2025-02-13 às 06h00
Jorge Sárria está prestes a fechar um ciclo de três décadas na AF Viana do Castelo, duas delas como presidente. Garante que quem vier a seguir tem condições para dar seguimento ao trajecto evolutivo.
Vai terminar no final deste mês a ligação de Jorge Sárria à Associação de Futebol de Viana de Castelo, instituições que liderou, com presidente da direcção, nos últimos 21 anos, desde 2004.
“Estão criadas as bases para que, quem vier a seguir, tenha condições para dar continuidade a este caminho de crescimento. Está mais facilitado do que quando entrámos. A Federação dá muitos apoios. Em termos de recursos humanos, paga um director técnico, um elemento para comunicação e marketing, um gestor, um elemento que trabalha juntamente com as escolas e na evolução do Walking Footbal”, sublinhou o dirigente que, actualmente, é o segundo mais antigo na liderança de uma Associação Distrital, atrás de Rui Marote, da AF Madeira.
“Há 21 anos cheguei a presidente sem contar. Entrei como responsável do Gabinete Técnico, nove anos antes. Deu-me gozo esse trabalho. Gostei de trabalhar com um treinador que lá tivemos, que é a pessoa da qual guardo melhore memórias. Foi o maior técnico da formação que existiu em Viana do Castelo, Albano Gomes Ribeiro, que faleceu há quatro anos”, recordou.
“Em 2004, vários colegas demitiram-se, iriam realizar-se eleições e eu julgava que ia aproveitar para me dedicar mais à família, mas fomos desafiados por todos os clubes, nomeadamente os ue disputavam campeonatos nacionais, para tomar conta da Associação. Aceitámos o desafio”, explicou, revelando o primeiro e imediato desafio.
“Devido a problemas, fomos praticamente despejados da nossa Sede, na Praça da República. Em dois, três meses, tivemos de resolver esse problema e encontrar uma nova Sede. Tivemos de fazer um empréstimo, na altura com o apoio da Federação. O presidente [Gilberto Madaíl] teve algum receio de que não cumprissemos, como éramos novos. No entanto, cumprimos religiosamente o que estava combinado entre as duas partes e o presidente acabou por me dizer que até tínhamos excedido as expectativas deles. Foi um grande desafio. Era uma verba grande que, todos os meses, tínhamos de despender”, sublinhou Jorge Sárria, convidado desta semana do Fórum Desporto, revelando também que já existe um protocolo com a Câmara para nova mudança de instalações.
“Na altura fizemos a radiografia de como estávamos e tomámos algumas decisões. Uma delas foi descentralizar ao máximo. As reuniões e acções de formação normalmente eram feitas em Viana do Castelo e nós começamos a fazê-las de forma distribuída por todos os concelhos. Ficamos mais perto dos clubes e a perceber os seus problemas”, realçou o dirigente, destacando o trabalho que foi feito com as Associações maiores. “Apesar de não termos a dimensão de outras, tentamos ‘integrar-nos’ para fazermos valer também as nossas ideias e projectos”, disse.
19 Março 2025
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