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2025-02-08 às 06h00
Deputado aguarda pela acusação definitiva do processo ‘Tutti Frutti’, mas anunciou que vai suspender o mandato, por ter perdido a confiança política da direcção da bancada do PSD.
O deputado do PSD Carlos Eduardo Reis anunciou ontem que vai suspender o mandato no final do mês por ter perdido a confiança política da direcção da bancada, embora dizendo não concordar com esta posição.
Em entrevista à SIC Notícias, o deputado disse que, por sua vontade, cumpriria o estatuto de deputado e aguardaria pela acusação definitiva do processo Tutti Frutti, e só suspenderia o mandato se fosse pronunciado, ou seja, após a fase de instrução.
“Já percebi que a direcção do grupo parlamentar não acha isso (…) Há um limite que também ponho, é o da confiança política, já percebi que não há confiança política”, afirmou.
Por essa razão, adiantou que não irá continuar como deputado contra a vontade do grupo parlamentar nem irá passar a deputado não inscrito. “A minha opinião é que deveria continuar, mas no final do mês, depois de cumprir obrigações que tenho até lá, suspenderei funções no grupo parlamentar”, afirmou.
Já sobre a sua condição de vereador na Câmara Municipal de Barcelos, Carlos Eduardo Reis disse ter a intenção de o cumprir até ao final. “Não tive oportunidade de falar com o presidente da câmara, mas penso que em Barcelos se cumpre a lei”, justificou.
Recorde-se que na passada quarta-feira, o líder parlamentar social-democrata, Hugo Soares, afirmou que vai pedir a Carlos Eduardo Reis, acusado pelo Ministério Público no âmbito do processo ‘Tutti Frutti’, para suspender já o seu mandato de deputado do PSD.
Na terça-feira, o Ministério Público deduziu acusações contra 60 arguidos no âmbito do processo ‘Tutti Frutti’ por crimes de corrupção, prevaricação, branqueamento e tráfico de influência. Entre os acusados estão dois deputados do PSD, Luís Newton - que já tinha anunciado que pediria a suspensão - e Carlos Eduardo Reis, que esteve fora do país em representação parlamentar. O deputado deixou críticas implícitas a Hugo Soares, considerando que a reunião a dois pela qual aguardava “foi substituída por uma reunião pública”.
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