Município distinguido com 1º prémio nacional IPIC 2019 atribuído pela UM e AMA
2019-11-12 às 06h00
Magusto em dia de S. Martinho juntou crianças e seniores na Quinta Pedagógica de Braga, não à volta da fogueira, mas ao sabor das castanhas.
Assadas ou cozidas com aroma de canela e laranja, as castanhas foram pretexto para uma tarde de convívio intergeracional na Quinta Pedagógica de Braga, em Dia de S. Martinho.
O magusto na Quinta Pedagógica juntou 86 crianças da Escola Básica de Dume e cerca de duas dezenas de séniores da Casa do Areal - Fundo Social do Município de Braga - e do Centro Social de Cabreiros.
Sofia Martins, de nove anos de idade, até nem gosta de castanhas, mas gostou de andar de charrete puxada por cavalos e aprendeu a lenda de S. Martinho “quando ele deu metade da sua capa ao mendigo e fez sol” relatou a aluna.
Dinis Sá, outro aluno da EB de Dume, também conhece lenda de S. Martinho e no seu primeiro magusto na Quinta Pedagógica o que mais gostou foi de ver os animais e andar de cavalo.
Para a professora Maria do Sameiro, “este magusto foi fantástico sobretudo pela oportunidade de convívio, não só entre as crianças da escola, mas com pessoas de mais idade que raramente temos oportunidade de conviver”. “Não há muitas actividades intergeracionais, por isso, aceitamos de imediato o convívio” reforça a docente que destaca ainda a possibilidade de contacto com a natureza na Quinta Pedagógica.
Mandina Azevedo também foi professora primária, mas agora, aos 93 anos de idade, aprecia sobretudo a animação e o convívio à volta das castanhas.
“A animação torna a vida mais leve” afirma a idosa que é utente da Casa do Areal.
Outro utente, Albino Pereira, de 83 anos, gosta de castanhas, mas vem sobretudo pela música e pelo ambiente, lembrando os magustos da juventude em que se tornava harmónica e se dançava.
Albino Pereira conta que já costuma participar noutros eventos na Quinta Pedagógica. “Dá para esquecer a idade e conviver com os mais novos”, aponta o utente da Casa do Areal.
O vereador do Ambiente, Altino Bessa, também se associou ao magusto, assumindo a preocupação de promover o convívio intergeracional em diferentes iniciativas, ao longo do ano.
“Desde que chegamos à Câmara, em 2013, alargamos o âmbito da Quinta Pedagógica com programas direccionados para os mais velhos e para os cidadãos com deficiência” justificou Altibo Bessa. “O aprofundar destas relações, neste convívio intergeracional, faz parte da missão da Quinta” assume, destacando a partilha e a preservação das tradições locais. “A Quinta é um laboratório a céu aberto que tem como objectivo, acima de tudo, manter as tradições vivas” reforça o vereador da tutela.
O magusto foi apadrinhado pela loja do BragaParque do Pingo Doce - que é padrinho da Quinta Pedagógica - e que oferece 100 quilos de castanhas para serem degustadas.
Projecto concluído para avançar construção de picadeiro
Concluído o projecto pelos serviços municipais, o vereador do Ambiente anunciou ontem que conta despachar, esta semana, o processo para ser colocada a concurso a construção do picadeiro da Quinta Pedagógica. Altino Bessa tem a expectativa de que o picadeiro seja uma realidade ainda em 2020. A obra prevê um investimento de cerca de 400 mil euros, incluindo não só o picadeiro, mas também a requalificação de outras áreas, nomeadamente os passeios interiores.
O vereador da tutela lembra que a Quinta Pedagógica, de portas abertas desde 2004, nunca foi alvo de intervenção. O picadeiro irá ocupar uma área de cerca de 300 metros quadrados, aponta Altino Bessa, apontando que o objectivo é ter um equipamento para equitação terapêutica, dando oportunidade a idosos e pessoas com deficiência com menos recursos financeiros.
08 Dezembro 2019
08 Dezembro 2019
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