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2025-05-12 às 06h00
Germano Amorim, presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários dos Arcos de Valdevez, deseja que este ano seja possível fazer uma parceria de apoio ao lar na União de Freguesias de Álvora e Loureda. No local deverá ser criado o Centro Deslocalizado de Bombeiros.
Adirecção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Arcos de Valdevez (AHBVAV) espera outorgar este ano o contrato de compra e venda do prédio destinado ao Centro de Dia para o Bombeiro. O desejo foi manifestado pelo presidente da AHBVAV, Germano Amorim, no âmbito das comemorações do 136º aniversário da corporação, assinaladas anteontem.
Germano Amorim revelou ainda que “a médio e longo prazo urge executar uma parceria de apoio ao lar que nascerá na união de freguesias de Álvora e Loureda, em parceria com essa Junta. Aí deverá ser executado um Centro Deslocalizado de Bombeiros, para melhor proteger a população dessa zona Norte do concelho”.
Outro dos anseios revelados nas comemorações dos 136 anos da AHBVAV é a construção de um novo quartel. “O actual espaço é demasiado exíguo para a nossa cada vez mais complexa e extensa realidade. A camarata feminina é um exemplo claro do que estamos a falar, já que são cada vez são mais as mulheres bombeiras e não estão devida e dignamente servidas na actual estrutura. O mesmo se pode dizer do Centro Operacional de Telecomunicações que está ultrapassado em termos de equipamento, espaço, modernidade e conforto, o que pode condicionar a nossa actuação”, revelou Germano Amorim.
A direcção pretende contratar pessoal para diversas áreas. “Podemos anunciar que vamos contratar mais pessoal, reforçando assim a capacidade de resposta à população, reforçando a economia local cada vez mais impactante num meio em que cresce a necessidade e a procura dos nossos tipos de serviços”.
Apoio comunitário impressionante
O apoio da comunidade (particulares ou empresas) à causa dos Bombeiros Voluntários de Arcos de Valdevez tem sido “impressionante”. Em destaque, refere Germano Amorim, presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Arcos de Valdevez (AHBVAV), estão os apoios concedidos pela diáspora arcuense.
“Quando me refiro às pessoas, estas são de todo o mundo e independentemente da forma como estão organizados. De Arcos de Valdevez a Toronto, Newark, Bordéus, Cénon, Paris, Genebra, passando pelas nossas freguesias que, maioritariamente, nos apoiam”, indicou Germano Amorim.
O presidente da AHBVAV agradeceu também a colaboração e apoio da Câmara Municipal dos Arcos de Valdevez.
“Houve também algo que deve ser enaltecido e que é a evolução da colaboração estreita entre a Câmara Municipal de Arcos de Valdevez e esta Associação. Tem sido verdadeiramente exemplar e com tendência, cremos, a ser reforçada”, acrscentou Germano Amorim.
O responsável pelos Bombeiros Voluntários de Arcos de Valdevez lamentou, no entanto, que a Comunidade Intermunicipal do Alto Minho tivesse metido “na gaveta o Plano Estratégico feito em colaboração com a Federação de Bombeiros do Distrito, isto, apesar de ter sido entregue, ainda recentemente, vário material aos Bombeiros no distrito num processo que iniciou há quase dois anos atrás”.
O presidente da direcção da AHBVAV defendeu ainda que a colaboração entre municípios “tem de ser uma realidade, que infelizmente se encontra estagnada” e que o diálogo deve ser retomado “de forma franca, aberta e transparente de maneira a que toda a gente saia satisfeita do processo.
Mais de 1300 ocorrências
Os Bombeiros Voluntários dos Arcos de Valdevez já ultrapassaram as 50 intervenções em fogos florestais este ano. A este número juntam-se mais de 1 250 serviços de emergência pré-hospitalar. A revelação foi feita pelo comandante dos Bombeiros Voluntários de Arcos de Valdevez, Filipe Guimarães, nas comemorações dos 136 anos da corporação.
O elevado número de ocorrências exige um grande esforço do corpo activo plo que, revela Filipe Guimarães, “Necessitamos urgentemente de mais uma Equipa de Intervenção Permanente (EIP) para fortalecer a nossa capacidade de resposta nas diversas áreas de socorro. Actualmente, não temos bombeiros desempregados na nossa corporação, o que dificulta, em determinados períodos, uma resposta mais robusta e imediata às exigências do serviço.
O responsável pelo comando do lembrou que o concelho é formado por mais de 700 quilómetros de estradas classificadas, cerca de 300 quilómetros de trilhos (alguns em alta montanha), mais de 60 quilómetros de ecovias, 1 048 trilhos cicláveis, três parques industriais e aglomerados populacionais dispersos. “Cada missão de socorro em áreas remotas pode demorar várias horas, o que evidencia de forma clara a grande pressão sobre os meios humanos e materiais disponíveis”, indicou Filipe Guimarães.
O corpo activo dos Bombeiros Voluntários é formado, actualmente, por 84 elementos (três Equipas de Intervenção Permanente (EIP) de cinco elementos cada, seis elementos afectos às Equipas de Emergência Pré-Hospitalar, seis elementos no serviço de Transportes Não Urgentes, cinco operadoras de telecomunicações). Tem ainda quatro funcionárias administrativas, e uma empregada de limpeza. Cinquenta e dois dos 84 operacionais são voluntários, que prestam serviço essencialmente à noite e aos fins de semana.
18 Junho 2025
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