Braga integra Corredor Biológico Mundial
2021-03-03 às 06h00
Relatório de Sustentabilidade e Responsabilidade Social do Município de Vila Nova de Famalicão foi ontem apresentado. Documento está orientado com Agenda 2030.
O papel das cidades para o cumprimento dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e da Agenda 2030 das Nações Unidas “é determinante”, mas as que “quiserem competir à escala global precisam de estar bem apetrechadas do ponto de vista dos dados”. A ideia foi defendida por Jorge Moreira da Silva, director-geral de desenvolvimento e cooperação da OCDE, ontem, na videoconferência de apresentação do Relatório de Sustentabilidade e Responsabilidade Social (RSRS) de Vila Nova de Famalicão.
Para este especialista em alterações climáticas, energia, desenvolvimento sustentável e ajuda ao desenvolvimento, o RSRS é revelador de “uma liderança persistente de Famalicão”, até porque “não existem tantos municípios que tenham abraçado esta causa”.
Este segundo RSRS, que agrega e analisa dados de 2018 e 2019 relativos à governança, economia, ambiente e área social, visa monitorizar o contributo da actividade do Município de Vila Nova de Famalicão para o cumprimento das metas dos ODS.
O presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, justificou que o seu executivo não se avalia segundo uma “métrica” local, mas tem em conta “objectivos globais” de desenvolvimento sustentável”.
A prática de elaboração de relatórios de sustentabilidade, comum ao nível das empresas, ainda escasseia no universo municipal, situação que o autarca famalicense lamenta, já que entende, tal como Jorge Moreira da Silva, que as políticas locais devem contribuir para se atingirem as metas globais de sustentabilidade social, ambiental a até económica.
Paulo Cunha identificou outro propósito que decorre da publicação do?relatório: “um envolvimento das instituições, colaboradores municipais, fornecedores, clientes e da comunidade em geral na gestão municipal”.
O presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão acrescenta, assim, à sustentabilidade ambiental, social e económica a necesssidade da “sustentabilidade democrática”.
“Precisamos de mais sustentabilidade democrática nas instituições, o que exige mais transparência e sinceridade”, afirmou o edil, considerando que o RSRS cumpre o princípio da transparência, ajudando a “identificar riscos e oportunidades ligados à sustentabilidade” através da “leitura dos nossos indicadores sociais, económicos e ambientais”.
Com a sessão iniciada poderá fazer download do jornal e poderá escolher a frequência com que recebe a nossa newsletter.
Escolha as categorias que farão parte da sua página inicial.
Continuará a ver as manchetes com maior destaque.
Faça login para uma melhor experiência no site Correio do Minho. O Correio do Minho tem mais a oferecer quando efectuar o login da sua conta.
Se ainda não é um utilizador do Correio do Minho:
RegistoRegiste-se gratuitamente no "Correio Do Minho online" para poder desfrutar de todas as potencialidades do site!
Se já é um utilizador do Correio do Minho:
LoginSe esqueceu da palavra-passe de acesso, introduza o endereço de e-mail que escolheu no registo e clique em "Recuperar".
Receberá uma mensagem de e-mail com as instruções para criar uma nova palavra-passe. Poderá alterá-la posteriormente na sua área de utilizador.
Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos.
Deixa o teu comentário