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2020-01-14 às 06h00
Sindicato de Trabalhadores de Call Center acusa empresa de proceder a despedimentos ilegais e de transferir trabalhadores sem aviso prévio. Dezenas de funcionários manifestaram-se ontem à porta da empresa em Braga.
Dezenas de trabalhadores da empresa ‘Concentrix’ manifestaram-se ontem à porta do local de trabalho, no edifício da Estação de Comboios.
Na base da luta, referem os trabalhadores, está o facto da empresa alegadamente não respeitar os direitos dos delegados sindicais e de um deles ter sido despedido.
“Esta empresa tem um desrespeito total pelos direitos sindicais. Nunca nos foi dado espaço que a lei exige para o trabalho sindical, tentaram cercear o trabalho sindical. Além do problema dos horários de trabalho e da falta de pagamentos de milhares de euros em prémios a trabalhadores, a empresa desenvolveu mais um ataque aos trabalhadores, despedindo um dirigente sindical, que sou eu”, revelou Nuno Geraldes, operador de call center e dirigente do Sindicato dos Trabalhadores de Call Center. O porta-voz dos funcionários acusa ainda a empresa de “abrir processos disciplinares a toda a estrutura sindical, a outro dirigente e a dois delegados. Não podemos desenvolver trabalho sindical. A empresa nem sequer nos deixa entrar para desenvolvermos trabalho sindical”. Por essa razão, ontem terá sido chamada a PSP para registar a proibição da entrada.
Nuno Geraldes considerou que uma alegada quebra de sigilo profissional esteve na origem do seu despedimento. “No meu caso, eles dizem que eu divulguei informações confidenciais, o que não é verdade. Aos outros, nem sequer explicaram a razão para terem sido suspensos.”
O dirigente sindical referiu ainda que “há trabalhadores que estão suspensos ilegalmente, sem processo disciplinar aberto e alguns há mais de um ano. É uma pratica comum desta empresa suspender pessoas arbitrariamente sem processos”.
Outra das alegadas ilegalidades apontadas pelo dirigente sindical é a realização de transferências arbitrárias de alguns colaboradores. “O que eles querem é que as pessoas desistam e se demitam. Fazem pressões para que as pessoas se despeçam e não terem de ser eles (a empresa) a arcar com os custos do despedimento”, disse Nuno Geraldes.
Além da greve, os trabalhadores prometem concentrar-se à porta da empresa responsável pela contratação da mão-de-obra da ‘Concentrix’, a ‘Randstad’, no dia 16 deste mês em Lisboa. Entretanto prometem, também, recorrer aos tribunais e realizar plenários de trabalhadores.
Os funcionários da ‘Concentrix’ (cerca de 400/500 pessoas) são contratados pelas empresas de mão-de-obra ‘Randstad’ e ‘ Manpower’.
O Correio do Minho tentou contactar a ‘Concentrix’ mas sem sucesso. Contactou a empresa ‘Randstad’ pelo correio electrónico, mas também não obteve resposta.
28 Maio 2022
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