É um dos principais embaixadores, a nível desportivo, do Alto Minho e, por estes dias, vai comemorando 92 anos de existência, numa história rica cuja génese remonta a Março de 1919, quando um grupo de jovens formou a primeira equipa de futebol na região, ainda que não oficial.
Hoje poder-se-ia estar a falar do centenário do clube, já que o Desportivo de Monção adoptou outra nomenclatura a 1 de Julho de 1925, quando os estatutos do então Grupo Desportivo Deu-La-Deu foram aprovados.
Já oito anos depois, em Março de 1933, e por sugestão do atleta Darlindo Puga Pereira (tornar-se-ia no primeiro presidente do clube), durante uma Assembleia--Geral, a denominação foi alterada para Desportivo de Monção. Pouco depois, e devido à II Guerra Mundial, o clube viria a enfrentar um período de inactividade, entre 1940 e 1945.
A reactivação dá-se a 1 de Maio de 1945, com o Tenente Diamantino Leite a assumir a presidência, em nova Assembleia-Geral. A inauguração do seu campo de jogos, o Campo Manuel Lima, estava marcada para o ano seguinte, a 8 de Setembro de 1946, num duelo com o então campeão de Trás-os-Montes, o Vila Real, que terminou empatado a três golos.
Actualmente, o Desportivo de Monção lidera a primeira divisão distrital, com vantagem de dez pontos para o segundo classificado, quando faltam disputar seis jogos (18 pontos em disputa). O título está por isso cada vez mais próximo - faltam três vitórias para que o clube festeje o regresso ao Campeonato de Portugal.
A equipa orientada por Paulo Almeida garantiu, de resto, no passado fim-de-semana, de forma matemática e pelo segundo ano consecutivo, a presença na Taça de Portugal da próxima temporada.
É, portanto, a atravessar um momento de grande vigor que o D. Monção vai arrepiando caminho, clamando, ainda assim, por novas infraestruturas que permitam manter a trajectória ascendente.