‘Rota do Crescimento’ arranca em Braga
2025-01-12 às 15h30
O novo comissário europeu da Defesa, Andrius Kubilius, apelou aos estados-membros da União Europeia (UE), especialmente aos "mais distantes de Moscovo" geograficamente, incluindo Portugal, para aumentarem as despesas e reforçar a defesa do bloco.
"Aqueles que estão mais distantes de Moscovo devem mostrar todo o seu potencial. É disso que se trata a solidariedade da UE. Só juntos podemos alcançar um 'big bang' / ligar o turbo da nossa defesa! Solidariedade!", disse o lituano.
Kubilius publicou esta mensagem nas redes sociais, acompanhada de um gráfico que mostra a posição dos 27 estados-membros com base na distância em quilómetros da Rússia e na parte do Produto Interno Bruto (PIB) que gastam em defesa, com a Irlanda, Portugal e Espanha no fundo da escala.
Os países da NATO estão a gastar muito menos em Defesa do que durante a Guerra Fria, quando dedicavam mais de 3% do seu PIB.
Em 2023, os aliados decidiram aumentar as suas despesas militares para 2% do PIB, mas apenas 23 deles atingiram este objetivo.
Alguns países da NATO mencionaram necessidade de aumentar este limiar para 3%, mas continuam divididos e ainda não foi tomada qualquer decisão.
Em 12 de dezembro, durante uma conferência organizada pelo centro de estudos Carnegie Europe, Kubilius disse que cada ponto adicional do PIB representa mais 200 mil milhões de euros para os países da UE, 23 dos quais são também membros da NATO.
No mesmo evento, o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, apelou aos aliados para que aumentem os gastos militares e mudem para uma “mentalidade de guerra”, para evitar no seu território um conflito como o da Ucrânia devido à invasão russa.
“O que está a acontecer na Ucrânia poderia acontecer aqui também (…). É altura de mudar para uma mentalidade de guerra. E reforçar rapidamente a nossa produção de defesa e no gasto na defesa”, advertiu Rutte, em Bruxelas.
No primeiro discurso solene desde que assumiu o cargo em outubro, o líder da Aliança Atlântica alertou que a ameaça russa está a aproximar-se “a grande velocidade”.
O responsável ressalvou que mesmo que não exista uma ameaça militar iminente contra a NATO, isso não impede a Rússia de se preparar para “um confronto a longo prazo com a Ucrânia” e com os 32 países que compõem a organização transatlântica.
Rutte pediu o apoio do público e exortou a um sentido de sacrifício para “evitar a próxima grande guerra em território da NATO”.
Para além da Rússia, a China, o Irão e a Coreia do Norte estão “a trabalhar arduamente para enfraquecer a América do Norte e a Europa”, sublinhou Rutte.
“Temos de ser claros quanto às ambições da China quando esta aumenta substancialmente as suas forças, incluindo as suas armas nucleares, sem limites e de forma opaca”, advertiu.
A indústria de defesa europeia é “demasiado pequena, demasiado lenta e demasiado fragmentada”, considerou Rutte.
12 Fevereiro 2025
12 Fevereiro 2025
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