O Conselho Geral da Universidade do Minho aprovou, na última sexta-feira, a proposta do reitor que mantém, no próximo ano lectivo, no limite máximo legal de 697 euros o valor das propinas para os estudantes de licenciatura e mestrado integrado.
Os estudantes nacionais e dos restantes países da União Europeia, terão propinas entre 1 250 e 1 750 euros para a frequência de cursos de mestrado. A frequência de doutoramentos implica uma propina de 2 750 euros. 
Os estudantes internacionais pagam pela frequência de mestrados ou doutoramentos propinas entre os 4 500 e os 7 500 euros, dependendo da Escola.
Luís Guedes, presidente da Associação Académica da Universidade do Minho e um dos representante dos estudantes no Conselho Geral, manifestou-se contra o facto de os alunos de 1.º ciclo continuarem a suportar o valor máximo de propina permitido por lei.

Na última reunião do actual mandato do Conselho?Geral, este órgão de consulta do reitor aprovou a proposta de revisão dos estatutos da Universidade do Minho, que esteve em consulta pública.
“A revisão dos estatutos está concluída, o que se segue agora é enviar os estatutos para os curadores, para eles homologarem, e depois o envio ao Ministério da Educação e Ensino Superior para homologação”, informou o reitor Rui Vieira de Castro, segundo o qual o documento, cujo processo de revisão se iniciou há cerca de dois anos, permitirá “moldar uma universidade mais capaz de responder às solicitações que lhes são feitas e às transformações muito rápidas no seu próprio contexto”.

No próximo dia 19 de Março, realizam-se as eleições para um novo mandato do Conselho Geral, às quais concorrem duas listas de representantes dos docentes e investigadores, duas de representantes dos estudantes e outras duas do pessoal administrativo e de apoio à gestão.
A eleição será realizada com recurso ao sistema de votação electrónica, através do site https://evotum.uminho.pt.